Mentiras Não Vendem: Sequência de documentário sobre Michael Jackson enfrenta falta de interesse e fica sem distribuição

Em 2019, o mundo foi abalado pelo lançamento de um documentário que alegava que dois homens haviam sido abusados por Michael Jackson quando eram menores de idade. No entanto, pouco tempo depois, as inconsistências começaram a surgir, expondo a fragilidade das acusações.

Descobriu-se que a produção do documentário foi estrategicamente planejada para coincidir com o lançamento de outra obra sobre os crimes reais de Harvey Weinstein. Além disso, os supostos abusados e suas famílias estavam em falência, levantando dúvidas sobre suas verdadeiras motivações.

Wade Robson e James Safechuck afirmaram ter sido abusados em Neverland nos anos 90, mas documentos legais provaram que Safechuck nunca poderia ter sido atacado na estação de trem que mencionou, pois a construção do local ocorreu após a data em que ele alegava os abusos. Essa foi apenas uma das muitas contradições expostas.

Antes do lançamento do documentário, ambos os acusadores tentaram, sem sucesso, obter milhões de dólares do Espólio de Michael Jackson por meio da justiça. Quando seus processos foram rejeitados, o documentário foi lançado, convenientemente apresentado como um “testemunho sincero”, em vez de um caso judicial perdido. Um dos juízes chegou a afirmar que “nenhuma pessoa em seu juízo perfeito poderia acreditar nesses depoimentos”.

Por anos, Robson e Safechuck defenderam Jackson publicamente e sob juramento, inclusive após a morte do artista. Robson, especificamente, tentou conseguir um cargo no musical do Cirque du Soleil sobre Jackson. Depois de ser recusado, subitamente “recuperou memórias reprimidas” do suposto abuso. Um detalhe no mínimo suspeito.

Robson alegava ter sido abusado dezenas de vezes em Neverland, mas sua própria mãe afirmou, sob juramento, que Jackson só esteve no rancho quatro vezes enquanto a família visitava. Mais ainda, o cantor nunca esteve a sós com ele.

O documentário se baseia unicamente em narrativas emocionais de dois homens com histórias facilmente refutadas. Nenhuma evidência forense, nenhuma testemunha ocular, apenas trilha sonora melancólica para manipular a audiência.

A produção ignora evidências cruciais, como os testemunhos de Macaulay Culkin e Brett Barnes, que sempre negaram qualquer abuso e reforçaram que as acusações contra Jackson eram infundadas. Reed, o diretor, sequer entrevistou a família de Jackson ou qualquer pessoa que pudesse contestar a narrativa de Robson e Safechuck. Quando confrontado sobre erros graves, como a estação de trem, apenas respondeu com um vago “isso me surpreende”.

Safechuck alegou que Jackson o abusou em Neverland entre 1988 e 1992, mas as instalações mencionadas por ele simplesmente não existiam na época. Ele provavelmente viu essas imagens na TV anos depois, pois nunca poderia ter estado lá.

Além disso, especialistas em linguagem corporal afirmaram que os dois acusadores estavam claramente mentindo em suas entrevistas. Suas expressões e postura corporal não indicavam qualquer sofrimento ou trauma real, algo inesperado para supostas vítimas de abuso.

Agora, a queda do documentário se torna ainda mais evidente. A HBO foi obrigada a remover “Leaving Neverland” de seu catálogo devido a um contrato assinado com Jackson em 1992, que proibia a emissora de difamar o artista. Nenhuma plataforma relevante quis adquirir a continuação do documentário, obrigando seus criadores a lançá-lo gratuitamente no YouTube.

O mais absurdo de tudo? Os criadores planejam uma trilogia. Mas se ninguém quis a segunda parte, quem vai se interessar pela terceira?

Como Michael Jackson sabiamente disse em vida: “As mentiras ganham corridas, mas a verdade vence maratonas”.

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