‘Meu Amigo Michael’, mas só até o cheque chegar: Espólio acusa Frank Cascio de Extorsão | MJ Beats
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‘Meu Amigo Michael’, mas só até o cheque chegar: Espólio acusa Frank Cascio de Extorsão

Michael Jackson morreu em 2009. Mas mesmo após sua partida, seu nome e seu legado continuam sendo explorados — não por desconhecidos, mas por quem um dia dizia chamá-lo de “amigo”. A mais recente tentativa de oportunismo vem de Frank Cascio, ex-assistente pessoal do cantor e autor do livro Meu Amigo Michael.

Segundo informações divulgadas pela Billboard, Frank está sendo acusado pelo Espólio de Michael Jackson de tentativa de extorsão, após exigir mais de 200 milhões de dólares como condição para não tornar público um novo processo — mesmo já tendo recebido US$ 3,3 milhões em 2020 para encerrar qualquer disputa legal com cláusula de confidencialidade. O acordo era claro: tudo deveria ser resolvido por arbitragem privada.

Agora, Cascio rompe esse compromisso, tenta escalar a chantagem à imprensa, e joga sua credibilidade no lixo em troca de manchetes e cifrões.

De acordo assinado à ameaça velada

A nova petição apresentada pelo Espólio à Justiça de Los Angeles não deixa espaço para dúvidas: trata-se de uma tentativa calculada de extorsão. O grupo de Cascio, segundo os documentos, ameaçou publicamente iniciar um processo judicial caso não fosse pago.
A ironia? Ele já tinha sido pago. Generosamente. Com a condição de manter o silêncio e respeitar o acordo firmado.

Ou seja, assinou, embolsou e rompeu.
E agora quer mais.

Da lealdade à chantagem: a queda de Frank Cascio

Durante anos, Frank Cascio se apresentou como uma das vozes mais próximas e fiéis a Michael Jackson. Trabalhou ao lado do cantor, foi recebido como família, e escreveu um livro onde exaltava não só a relação pessoal entre eles, mas também a integridade do artista.

“Com absoluta convicção, digo que Michael era inocente. Seu amor pelas crianças era puro e incompreendido.”

Meu Amigo Michael

Mas hoje, tudo isso parece descartável para Cascio. As convicções sumiram, o silêncio comprado virou alavanca de chantagem, e o “amigo” se revela mais interessado no espólio do que na memória do amigo.

O histórico sujo dos irmãos Cascio

Vale lembrar: Frank é irmão de Eddie Cascio, produtor das infames faixas falsas lançadas em 2010 no álbum Michael.
As músicas Breaking News, Monster e Keep Your Head Up foram apresentadas ao mundo como inéditas de MJ — mas soavam, desde o início, estranhas aos ouvidos atentos dos fãs.

Durante anos, o Espólio bancou a autenticidade. Até que, em 2022, admitiu: as faixas eram falsas.
E quem estava por trás da gravação, produção e composição? Os irmãos Cascio.

Ou seja, não é a primeira vez que tentam lucrar com conteúdo adulterado às custas de Michael Jackson. Agora, a tática mudou — mas a essência continua a mesma.

O Espólio reage — e os fãs também

O Espólio de Michael Jackson, que já arrecadou mais de US$ 3 bilhões desde a morte do artista, não ficou calado. A nova petição judicial exige que Cascio respeite o contrato de arbitragem, cesse imediatamente qualquer ameaça pública e responda judicialmente pela quebra de acordo e tentativa de extorsão.

Esse não é apenas um caso de fofoca ou disputa de bastidores. É uma denúncia formal, documentada e grave.

Michael Jackson não pode mais se defender. Mas seus representantes legais e seus fãs seguem vigilantes.

Conclusão: extorsão não é opinião. É crime.

A questão aqui não é o passado, nem novas “versões” oportunistas. O que está em jogo é um contrato quebrado, uma ameaça financeira, e uma tentativa de chantagem pública em cima de um nome que move multidões — e cifras.

Frank Cascio já lucrou com a imagem de Michael Jackson. Já publicou livro, deu entrevistas, circulou pelo mundo carregando o nome do artista no currículo.
Mas agora, rompeu o último limite: o da dignidade.

O que resta agora é Justiça.
Não nas redes sociais.
Não nas manchetes.
Mas nos tribunais.