Do sonho ao adiamento: por que o filme sobre Michael Jackson só chega em 2026 | MJ Beats
Jaafar Jackson é Michael Jackson na Biopic/filme

Do sonho ao adiamento: por que o filme sobre Michael Jackson só chega em 2026

O aguardado filme “Michael”, cinebiografia musical de Michael Jackson dirigida por Antoine Fuqua, está oficialmente fora da disputa pelo Oscar 2025. A Lionsgate confirmou que a produção, antes prevista para estrear em 3 de outubro de 2025, foi adiada para 24 de abril de 2026, tirando-a do calendário de premiações do próximo ano.

A decisão já era especulada desde abril, quando o estúdio deixou o título de fora da sua apresentação na CinemaCon. No ano anterior, o clima era oposto: a mesma convenção havia exibido com entusiasmo o primeiro material promocional do longa, criando altas expectativas entre críticos e fãs.

Inicialmente, cogitou-se que o filme seria dividido em duas partes, dada a duração de quatro horas do corte inicial. No entanto, supostamente estratégia foi descartada. Fuqua recebeu mais tempo para reduzir a narrativa a um formato único, com um tempo de exibição mais acessível ao público e aos cinemas.

As dificuldades da produção não se resumem ao tamanho do filme. Em janeiro, vieram à tona relatos de refilmagens extensas, motivadas por um suposto acordo firmado, no passado, entre o espólio do cantor e um acusador menor de idade. Segundo fontes, o roteiro não pretende ignorar as denúncias de abuso sexual que marcaram a carreira de Jackson nos anos 1990.

Essas refilmagens começaram em março e provocaram um aumento expressivo nos custos. O orçamento, inicialmente robusto, ultrapassou US$ 150 milhões, tornando-se um dos projetos mais caros do gênero musical-biográfico.

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O elenco traz Jaafar Jackson, sobrinho do astro e filho de Jermaine Jackson, no papel principal. A história acompanha o artista desde os tempos de Jackson 5 até sua morte, em 2009. Colman Domingo interpreta o patriarca Joe Jackson, e Nia Long, a matriarca Katherine Jackson. Nomes como Miles Teller, Kat Graham, Larenz Tate, Laura Harrier e Derek Luke completam o time.

Produzido por Graham King, vencedor do Oscar por “Os Infiltrados” e indicado por “Bohemian Rhapsody”, o longa tem roteiro de John Logan, três vezes indicado ao Oscar. Agora, com a estreia reagendada para 2026, a expectativa é que “Michael” não apenas recupere seu fôlego criativo, mas também evite o peso das controvérsias que, por ora, ofuscaram seu brilho.

Com informações de Goldderby.com