Patricia Davies e Gary Keys, dois dançarinos do icônico programa Soul Train, passaram horas na casa dos Jacksons ensinando o jovem Michael Jackson a dominar o movimento do robô. Essa dedicação culminou em um momento histórico para Michael e para a dança pop. Em 13 de outubro de 1973, durante a gravação de “Dancing Machine” para o Soul Train, o produtor Don Cornelius concedeu a Michael a oportunidade de dirigir o cinegrafista, um privilégio raro que o jovem artista não desperdiçou.
Um mês antes, Michael havia se sentido desapontado com sua primeira apresentação de “Dancing Machine” no Bob Hope Show. Determinado a causar um impacto maior, ele pediu ao cinegrafista do Soul Train que o filmasse de perto durante o intervalo da música, garantindo que cada movimento do robô fosse capturado com precisão. Este pedido mostrou a visão artística de Michael, que já entendia a importância da coreografia e da presença de palco na construção de uma performance memorável.
Quando a performance foi ao ar, o andar do robô de Michael em “Dancing Machine” rapidamente se tornou um fenômeno cultural. No dia seguinte, adolescentes nas escolas e frequentadores de danceterias por todo o país estavam imitando o passo com entusiasmo.
O movimento do robô não apenas solidificou a reputação de Michael como um inovador na dança, mas também influenciou uma geração inteira de dançarinos e fãs.
The Jackson 5 apresenta ”Dance Machine” no programa The Carol Burnett Show
A influência de “Dancing Machine” e do passo do robô continua a ser sentida até hoje. Michael Jackson, com a ajuda de Patricia Davies e Gary Keys, não só aprendeu um novo movimento, mas também criou um momento icônico que redefiniu a dança pop. Este episódio é um testemunho do talento e da determinação de Michael, que, desde jovem, já demonstrava uma capacidade única de transformar influências em algo extraordinário.
