A frase pode soar exagerada, mas traduz uma verdade incontestável: Michael Jackson é tão foda que tem fãs que ainda nem nasceram. Décadas após sua morte, o artista não apenas continua sendo ouvido ele continua sendo descoberto. Em meio a uma era de consumo rápido, onde hits duram semanas, Jackson permanece como um fenômeno de permanência, um nome que ainda ecoa em fones, telas e corações.
O impacto de Michael transcende a nostalgia. Crianças que nunca o viram vivo aprendem suas coreografias. Jovens que nasceram bem depois de Thriller reconhecem o passo do “moonwalk” com um respeito quase religioso. É como se cada nova geração sentisse o dever natural de se conectar a ele, não por imposição, mas porque a genialidade de Michael é magnética, quase biológica algo que o tempo não conseguiu apagar.
Parte disso se explica pela forma como ele reinventou a cultura pop. Michael não apenas dançava — ele redefiniu o que significava ser um artista completo. Transformou videoclipes em curtas-metragens, misturou música com cinema, moda com identidade, e emoção com espetáculo. Essa mistura fez com que sua arte fosse compreensível por qualquer idioma, em qualquer época.
Nas redes sociais, vídeos antigos dele atingem milhões de visualizações entre adolescentes que o tratam como se fosse contemporâneo. Plataformas como TikTok e YouTube o transformaram novamente em um fenômeno viral, provando que sua aura não pertence a uma década, mas a uma eternidade digital. Michael não envelhece porque sua arte nunca precisou de tempo, apenas de conexão.
E talvez seja isso que faz dele um caso único: enquanto artistas vêm e vão, Michael Jackson segue nascendo de novo, toda vez que alguém ouve sua música pela primeira vez. É o tipo de imortalidade que não se mede por idade, mas por influência. E se hoje há fãs que ainda nem nasceram, é porque o rei do pop segue reinando mesmo no futuro.




