Em pleno Halloween, quando o mundo inteiro se fantasia de monstros e dançarinos zumbis ao som de “Thriller”, Michael Jackson voltou a fazer história. Pela primeira vez, cinco de seus álbuns ultrapassaram a marca de 1 milhão de reproduções diárias no Spotify. O feito, que mistura nostalgia e impacto cultural, reafirma algo que o tempo jamais apagou: o poder de Michael sobre gerações inteiras.
O clássico “Thriller”, de 1982, liderou o ranking com impressionantes 5,5 milhões de streams, provando que seu videoclipe icônico e sua batida inconfundível continuam dominando o imaginário popular. A música não é apenas um hino do terror pop é um ritual anual que volta a viver a cada 31 de outubro, como se o próprio Michael comandasse a festa do além.
Logo atrás, o álbum “Bad” bateu seu próprio recorde, somando mais de 2,6 milhões de reproduções. A energia rebelde de músicas como “Smooth Criminal” e “Man in the Mirror” segue pulsando como se tivessem sido lançadas ontem. A mesma força de reinvenção aparece em “Xscape”, com 1,2 milhão de plays, um álbum póstumo que, ironicamente, simboliza a fuga de Michael das barreiras do tempo.
O groove sofisticado de “Off the Wall” também entrou na lista, ultrapassando 1,1 milhão de streams, lembrando o mundo de onde tudo começou: o jovem artista que redefiniu o pop antes mesmo de ser coroado rei. Fechando o top 5, o álbum “Dangerous” quebrou outro recorde, com 1,06 milhão de execuções, mostrando que a era dos clipes gigantescos e coreografias lendárias ainda ecoa nos fones de ouvido da nova geração.
Esses números não são apenas estatísticas são ecos de um legado imortal. Em um tempo dominado por artistas efêmeros e hits descartáveis, Michael Jackson continua crescendo, ganhando novos ouvintes e provando que a arte verdadeira não envelhece.




