Um novo estudo musical movimentou as comunidades de fãs e reacendeu debates sobre grandes momentos da história do som. Entre estatísticas, surpresas e discussões acaloradas, um fato ganhou destaque mundial: Michael Jackson voltou a desafiar fronteiras, colocando “Billie Jean” como a segunda maior linha de baixo de todos os tempos e como a faixa não-rock mais bem colocada da lista. Mesmo após décadas, a música mantém um poder que poucos artistas conseguem repetir.
Pouquíssimas canções têm um baixo tão imediatamente reconhecível quanto o de “Billie Jean”. Basta ouvir os primeiros segundos para que toda uma era do pop seja relembrada. É um pulso que não só guia a música, mas define o espírito de um movimento global. Ver essa faixa tão alta no ranking apenas confirma o que os fãs sempre repetem: não existe groove como o de Michael Jackson — ele não acompanha tendências, ele cria.
A pesquisa, que reuniu votos de 2.000 fãs de música, colocou “Another One Bites the Dust”, do Queen, em primeiro lugar, seguida por “Billie Jean” e “Under Pressure”, também do Queen. John Deacon dominou a lista e foi eleito o melhor baixista de todos os tempos. Ainda assim, a força de Michael impressiona. Com apenas uma única faixa solo, ele deixou claro que um artista verdadeiramente único não precisa de quantidade para marcar território.
Um baixo. Um hit. Um impacto sem igual.
O legado de Michael vai além da carreira solo. A lista também destaca “I Want You Back”, dos Jackson 5, uma faixa que ainda hoje influencia baixistas iniciantes e profissionais. Mesmo após meio século, seu estilo continua vivo, mostrando que o toque de Michael Jackson sempre teve algo de visionário, desde os primeiros anos no Motown até o estrelato global.
O estudo revelou ainda que quase metade dos entrevistados vê o baixista como o membro “mais cool” de uma banda, apesar da função seguir subestimada por muitos. Mas é impossível negar: algumas das maiores músicas da história dependem justamente dessas linhas discretas e essenciais — e muitas delas estão diretamente ligadas ao som revolucionário de Michael Jackson. Mais uma vez, o Rei do Pop prova que, quando o assunto é groove, ninguém chega perto.
Por Louise Ducrocq, Radio Nova




