Jermaine Jackson movimentou a cena cultural de Mônaco ao revelar, durante o gala de Natal do magazine The Monegasque, que prepara um museu inteiramente dedicado às obras visuais de Michael Jackson. O projeto ainda não tem endereço nem previsão de abertura, mas o acervo inicial já está montado – e é maior do que muita gente imaginava.
Um acervo que já nasce robusto
Jermaine contou que a coleção reúne cerca de 200 peças atribuídas a Michael, incluindo 120 pinturas, fotografias, esculturas e lembranças familiares. Todo o projeto será financiado pela Jackson Family Legacy Investments, criada para garantir que a herança cultural dos Jackson continue viva para as próximas gerações.
O irmão mais velho descreve a experiência como algo mais próximo de um espetáculo do que de uma galeria silenciosa. Ele usa o termo “show-sée” para explicar essa ideia, quase como se estivesse planejando transformar a memória do Michael em uma sala onde a arte respira, se move e conversa com quem visita.
Por que Mônaco?
A escolha não é aleatória. Jermaine viveu no principado por quase cinco anos e mantém laços com o príncipe Albert, além da longa parceria com Luiz Costa Macambira, fundador da The Monegasque. A proposta inicial deve começar com uma exposição temporária até que o espaço permanente seja definido.
Mônaco também carrega um simbolismo curioso: Michael esteve na região algumas vezes nos anos 1990, sempre cercado de atenção e mistério. A visibilidade internacional do principado reforça o plano de transformar o museu em um ponto global de memória e cultura pop.
Show, arte e memória
Além das obras atribuídas a Michael, o museu deve reunir objetos que acompanham toda a trajetória dos Jackson, dos anos de estrada com o Jackson Five até 2009. A promessa é entregar uma experiência híbrida – parte exposição, parte celebração – guiada pelo tom afetivo de quem conhece essa história por dentro.




