Nos últimos anos de vida de Michael Jackson, Akon teve a oportunidade de colaborar de maneira próxima na elaboração de ideias, na criação de melodias e na gravação de músicas destinadas a possíveis lançamentos futuros do Rei do Pop. Akon recorda com carinho a experiência de trabalhar com o ícone da música, ressaltando que o que o impressionava verdadeiramente era o perfeccionismo incansável de Michael.

Ao compartilhar suas vivências no estúdio em uma entrevista à MTV News, Akon salientou que a maior parte das lembranças envolvia um intenso trabalho. Michael estava sempre concentrado em atingir a perfeição no material produzido, resultando em interações sérias, com pouca margem para descontração.

O produtor compartilhou: “Nós conversávamos, mas raramente nos divertíamos, porque, naquele momento, independentemente da tarefa em mãos, a mentalidade era de ‘vamos ser sérios e realmente fazer o que viemos fazer aqui'”.

Quando questionado sobre se a colaboração gerou alguma música memorável, Akon enfatizou que a essência residia na melodia. Ele explicou que, como especialistas nesse aspecto musical, começavam o processo criativo com a melodia, algo que Michael valorizava e buscava desenvolver de forma única.

Apesar da afinidade artística, Michael e Akon frequentemente discordavam sobre o momento certo para apresentar uma música ao público. Devido ao perfeccionismo inflexível de Jackson, ele relutava em lançar músicas, mesmo quando Akon estava convencido de que possuíam um grande sucesso.

“Ele nunca ficava satisfeito”, disse Akon. “Eu não gostei disso, nós precisamos conseguir algo melhor”, eram expressões comuns proferidas pelo Rei do Pop, revelando suas exigências elevadas.

Em 2010, o mundo testemunhou o lançamento de “Hold My Hand“, o primeiro single do álbum póstumo de Michael Jackson, intitulado “Michael”, que apresentava um dueto entre o astro e o rapper senegalês.

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