Diana Ross teve uma carreira solo bastante mista desde que deixou a Motown pela RCA, exceto por Muscles em 1982, a maioria de seus singles não tinham ido além do Top 30. Em 1985, ela estava trabalhando no álbum seguinte, Swept Away, que apresenta a música de tributo a Marvin Gaye, Missing You (EUA Top R&B №1).
Ela chamou Barry Gibb, que já havia trabalhado com a ídolo de Diana e rival de longa data, Barbra Streisand. O cantor dos Bee Gees ofereceu a ela várias faixas, incluindo Eaten Alive. Ele terminou a primeira versão da composição em março de 1985. Michael Jackson ouviu a demo e sugeriu vários elementos adicionais. Eaten Alive tornou-se então um projeto colaborativo entre três homens (Barry Gibbs, seu irmão Maurice e Michael Jackson) e, portanto, foi efetivamente uma criação de algumas das estrelas mais vendidas nos anos anteriores. Diana Ross estava no sétimo céu e aproveitou ao máximo esse inesperado time dos sonhos do pop.
Em julho de 1985, Michael Jackson entregou sua demo, que incluía novas ideias que foram bem recebidas pelos irmãos Gibb. A equipe se reuniu no Bill Schnee Studio em Los Angeles e no Middle Ear Studio em Miami. Embora ele tivesse prometido ficar fora dos holofotes até o lançamento de seu novo álbum, Michael quebrou um pouco as regras neste caso. Ele concordou em cantar backing vocals e terminar o refrão com a letra “I don’t ever wanna be eaten alive” em sua própria assinatura vocal inimitável.
A química entre as harmonias dos irmãos Gibb e Michael Jackson operou milagres, dando a Eaten Alive um ritmo sombrio e místico. Ouça: