‘‘O Relato do fã brasileiro que acompanhou o show Michael Jackson: 30th Anniversary Special e viveu de perto o terror do 11 de setembro’’
Acho que o sonho de todo fã de Michael Jackson, além de conhecê-lo pessoalmente, tirar uma foto, conseguir um autógrafo e talvez ter tempo para agradecê-lo por nos presentear com sua arte, é vê-lo cantando ao vivo e dançando em um palco. Demorou, mas consegui realizá-lo.
Sou fã do Michael desde que vi “Black or White” em um domingo de novembro de 1991, no Fantástico. Não fui vê-lo em São Paulo, em 1993, porque não tinha idade suficiente. Em 1997, ele deveria ter feito 3 shows no Brasil, em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, com a HIStory World Tour. O cancelamento da turnê sulamericana me deixou com o coração partido, totalmente desapontado. Mas alguma coisa me dizia que eu ainda conseguiria vê-lo cantando na minha frente. Quando vi a notícia de que ele havia anunciado 2 concertos em comemoração aos 30 anos de carreira solo, eu firmei algo em minha mente: “Eu vou ver esses shows, pode ser minha última chance”.
Depois da agonia da espera do ingresso (sim, eu havia comprado só para o primeiro show, com a ajuda de meu amigo Kevin, mas acabei indo nos 2, como contarei depois), que foi chegar só alguns dias antes da minha partida, peguei um avião em Genebra e segui rumo a Nova York. Mal esperava pelas surpresas que viriam a acontecer comigo.
Cheguei em Nova York no dia 4 de setembro, por volta das 14h. No caminho do aeroporto para o metrô, já liguei meu walkman. Era Michael Jackson em todas as estações. Era como se fosse a trilha sonora da Big Apple naquela semana. O novo single, “You Rock My World”, estava no topo da parada em muitas delas, que também tocavam o material antigo, de todos os álbuns. Instalei-me em um albergue na 103 com a Amsterdam Av., em Manhattan, com mais 2 amigos. Depois de tudo acomodado, era hora de dar início à “Semana Michael Jackson”, como eu mesmo a havia nomeado, uma semana totalmente dedicada ao Rei do Pop.
Desço para o Central Park, no coração da ilha, e dou de cara com uma movimentação em frente ao Trump Towers. Meu coração disparou: “Nossa, Michael deve estar aí”. Não era. Britney Spears, Backstreet Boys, ‘N Sync e uma outra leva de artistas estavam hospedados lá, à espera da performance no MTV Awards, que aconteceria no dia 6. Acesso a internet e dou de cara com uma lista dos possíveis hotéis onde Mr. Michael Joseph Jackson estaria. De posse do valioso bilhete do metrô e muita disposição para percorrer a cidade, fui à caça. Não, Michael não estava em nenhum deles.
Ligo para uma outra fã brasileira (Dani “Jackson”), que estava hospedada no Queens, com quem deveria me encontrar para a entrega de um ingresso que estava comigo. Diz a amiga dela que tinha visto Michael em um hotel entre a Park e a Madison Av. Estava lá perto, e mal larguei do telefone, fui correndo procurá-lo. Achei o famoso Waldorf Astoria. Não era lá.
Corri mais um pouco, e dei de cara com a facilmente reconhecida aglomeração de fãs do Michael: pôsteres, bandeiras, crianças, adultos, velhos, covers, e tudo mais. Agora era a a hora. Finalmente estava na frente do hotel, o New York Palace. Dia 4 ainda era um pouco cedo, e alguns fãs ainda não haviam chegado à cidade para os tão esperados shows. Naquele dia, havia cerca de 20 lá na frente, muito pouco para os mais de 150 que chegariam a acampar ali no “altar”, onde encontrei fãs de todo mundo, vi dezenas de fotos, material do Michael e ouvi histórias muito interessantes das experiências de todos dando volta ao mundo para ver os shows mais cheios de energia que o mundo já viu. Naquele dia, o Rei não deu o ar da graça. Dia 5, no entanto, era um novo dia.
A quarta-feira provou ser um pouco mais proveitosa em relação à presença de Michael. Naquele dia, ele tinha ido fazer ensaios no Madison Square Garden. Conversei com uma fã espanhola que havia conseguido entrar escondida lá dentro, e ela tinha visto algo que não víamos há certo tempo: Michael cantando totalmente ao vivo, e bem à vontade. Ele havia ensaiado todas as canções que acabaram sendo apresentadas, e também uma versão de “One Day In Your Life” com Whitney Houston, que continua inédita, já que ela não apareceu para cantar no segundo show, dia 10 de setembro, por motivos desconhecidos.
De manhã, consegui conversar com um dos novos membros da equipe de segurança do Michael, o simpático Henry. Como disse Teddy Lakis, eterno amigo de Michael, para Kevin, Wayne deve ter sido trocado porque era “over protective”. Na minha mochila, sempre carregava o livreto de “HIStory” que vem no disco em vinil, bem grande, e uma foto em tamanho A4 da capa de “Bad” que havia comprado com Kevin em Londres numa sessão “compras de coisas de Michael Jackson”, para que Michael pudesse autografar, se possível. Não titubeei e entreguei-os a Henry. Como ele havia prometido me devolvê-los autografados assim que possível, não coloquei nem nome nem endereço.
Aquela quarta-feira entrou para a história porque, finalmente, eu vi o mito, a lenda, o Rei, na minha frente. A confusão que ele causava na vizinhança quando chegava era algo pra ser estudado. A histeria era geral, a bagunça inacreditável. Carros de polícia por todos os lados, fãs invadindo a garagem do hotel. Michael voltou em uma vã preta, e entrou na garagem, que ficava aberta para a rua. Nesse ponto, estávamos todos já dentro da garagem, que não é muito grande e havia sido invadida. Para a saída de MJ, cobriram a porta com um guarda-sol preto. Não, eu ainda não havia visto Michael de corpo inteiro. Vimos apenas a MÃO dele. Mas você sabe o que significa ver aquela mão — que é muito maior do que a maioria das pessoas imagina — acenando para você, a poucos metros de distância? Meu corpo tremia inteiro, o coração batia a um ritmo que eu nunca tinha sentido. Eu havia visto Michael Jackson.
Mas eu mal esperava pelo dia 6 de setembro, o histórico dia da apresentação especial de Michael no VMAs. Nesse dia a presença de fãs na frente do New York Palace já era bem maior, e a confusão criada fez até com que 2 deles, vindo da Espanha e comandantes do website mjhideout.com, fossem levados para a delegacia. Os policiais recrutados para fazer a vigília em frente ao hotel não eram, certamente, bons representantes da polícia nova-iorquina, geralmente bem cortês.
Notei que Michael Bush, “personal stylist” de Michael, estava saindo do hotel para pegar um táxi. Não podia perder a oportunidade, e fui conversar com ele. Além de ele me contar que Michael iria, sem dúvida alguma, fazer uma aparição no VMAs, que iria acontecer no Metropolitan Opera House naquela noite, ele deu detalhes das roupas que ele iria usar nos shows.
Foi chegando perto da hora da saída do Rei do hotel. Tudo é facilmente notado porque o contingente da polícia fica maior, e a concentração da equipe de Michael em frente ao hotel aumenta de uma hora pra outra. Corri para a frente da garagem, e grudei com força na barreira colocada pela polícia. Eu não sairia de lá de jeito nenhum. A van meio prateada, com placa de Santa Inez Valley, onde fica Neverland, estava parada ali por perto. Era a reservada para Michael Jackson Jr. e Paris Michael, príncipe e princesa do Rei, que sempre o acompanham. Num movimento rápido, eles entraram no carro sem serem vistos.
De repente, chega o novo empresário do Rei. “Michael, I love you” era a frase mais gritada no momento. A histeria era geral, a rua totalmente parada, curiosos se aglomerando. Estava chegando a hora. Michael entra no carro, sempre coberto pelo guarda-sol. Os vidros da vã eram escurecidos, mas quem está bem perto consegue ver tudo lá dentro. Eu estava vendo Michael Jackson, totalmente grudado no carro. Ele acenava, feliz, sorrindo, com seus famosos óculos escuros. Arrepios pela espinha, lábios secos, boca aberta, olhos arregalados. É assim que todo mundo fica quando vê Michael Jackson a poucos metros de distância. Aquela foi a primeira das muitas vezes que vou ver o maior ídolo da história do entretenimento.
O resto da história do dia nem é preciso falar muito. A apresentação surpresa do Rei do Pop ao lados dos “príncipes” do ‘N Sync, dando a eles uma pequena aulinha de dança, foi totalmente bem-sucedida, arrancando aplausos intermináveis da seleta platéia do MTV Video Music Awards. Michael voltava, finalmente, a se apresentar nos EUA.
O grande dia, 7 de setembro de 2001, chegava. Dormir bem era impossível. Quem consegue dormir na noite anterior ao saber que no dia seguinte vai ver o primeiro show de Michael Jackson da sua vida? Acordei tarde e rumei para o hotel. Conversei e tirei fotos com Rich e Tone Talauega, eternos dançarinos de Michael e co-coreógrafos do novo vídeo clipe, “You Rock My World”, que estrearia alguns dias depois. Encontrei Henry, o segurança, e perguntei a ele do material que havia entregado para que Michael o autografasse. Ele perguntou até que dia ficaria em Nova York, e ainda sem saber que haveria mudança de planos, falei que até domingo, dia 9. Ele pediu calma e prometeu que me devolveria tudo até antes de minha partida, contando que Michael passava o dia inteiro autografando e lendo a enorme quantidade de material entregue pelos fãs desde que MJ havia se instalado no hotel.
Mais tarde, chegam várias visitas para Michael, que rumam com ele para o show: Marlon Brando, Uri Geller e Mick Jagger. Estava na hora de ir para o histórico Madison Square Garden. Eu e um fã dinamarquês, possuidor de uma incrível coleção de mais de 1100 discos do Rei, incluindo os raríssimos promos e CDs cancelados de “Smile”, “This Time Around” e “Is It Scary”, pegamos um metrô na Quinta Avenida, cansados de esperar pela saída de Michael, e rumamos abaixo para o Garden. A atmosfera nos quarteirões ao redor do estádio era incrível. Faixas, pôsteres, fotos por todo canto. Na entrada, milhares e milhares se aglomeravam. Pais-fãs com filhos-fãs, curiosos, velhos, adolescentes, negros, brancos, japoneses, norte-americanos, europeus, brasileiros: todos unidos para ver um acontecimento histórico — a volta de Michael Jackson aos palcos dos EUA, incluindo performances com os irmãos e convidados especiais.
Para não estragar a surpresa dos que verão o show na TV, que vai ter exibição mundial, e para não fazer do relato um livro, não vou descrevê-lo. Fazer a mesma coisa falando da emoção de ver um “senhor” de 43 anos, cantando totalmente ao vivo, e dançando como nunca, também não é tarefa das mais fáceis. Interessante é notar a reação da platéia para as performances dos artistas “comuns”, como Whitney Houston, Usher, Mya, Billy Gilman, Marc Anthony, Liza Minelli e Destiny’s Child, e a total revolução que aconteceu depois, quando Liz Taylor subiu ao palco para anunciar a apresentação mais esperada do ano. Gritos, choro, todo mundo subindo nas cadeiras, emoção total: o Garden inteiro era um vulcão em erupção. Nenhum outro artista consegue fazer isso com uma platéia, a não ser um indivíduo nascido em Gary, Indiana, em 29 de agosto de 1958, que tem o nome de Michael Joseph Jackson.
O dia seguinte foi decisivo, porque ele me fez ficar em Nova York 10 dias a mais do que esperava. Acordei bem tarde, depois do meio-dia, e fui direto para o New York Palace. Depois de um bom tempo esperando por um aceno ou aparição de Michael, conversando com fãs e repartindo a emoção do show do dia anterior, uma surpresa: ninguém menos do que Rodney Jerkins, produtor de várias faixas em “Invincible”, incluindo o primeiro single, “You Rock My World”. Muito simpático, ficou conversando com os fãs por vários minutos, e tirando fotos. Aproveitei e tirei a minha, além de fazer uma pequena entrevista, na qual ele revelou que o próximo single do novo disco seria “Unbreakable” (a preferida dele e de Michael) — história que foi mudada. Pedi a ele várias vezes, quase que insistindo, que cantasse apenas o refrão, mas ele se recusou, dizendo ser surpresa.
Era o dia do MJ Day, promovido pelo fã clube inglês MJNI em uma discoteca, no qual cheguei atrasado. Além da apresentação de covers, vídeos raros em um telão e sorteio de materiais de colecionador, o destaque maior eram mais de 5 horas de puro Michael tocando em caixas de som de alta potência. Eu já tinha ouvido Michael em várias discotecas que conheci na Europa, mas ouvir o Rei durante 5 horas, non-stop, e com uma aparelhagem superpotente, é realmente uma experiência fascinante.
Passei a festa inteira tentando conseguir um ingresso para o segundo show, de segunda-feira, 10 de setembro. Desde que havia saído do MSG na noite anterior, tinha fixado na cabeça que tinha que ver o segundo show, mesmo tendo passagem marcada para a segunda-feira, por causa do trabalho. Ver Michael ao vivo é igual comer chocolate: quando você começa, não consegue parar.
Além disso, fiquei grudado no telefone tentando mudar o bilhete de avião. Enquanto estava ao telefone, anunciaram a venda de ingressos. Tinha feito uma reserva informal com a Gloria Haydock, presidente do fã-clube, mas ela não se lembrou de mim, e fiquei sem o meu. Entrei em desespero, pois já havia mudado a passagem para a terça-feira, e não queria ter que ficar na frente do Garden pra, talvez, ser tudo em vão, já que não era tão garantido conseguir ingressos na frente do estádio. Encontrei com Gloria e conversei com ela, que prometeu resolver a situação.
Quando já achava que tudo estava perdido, um anjo (enviado a mim por Gloria) aparece na minha frente. Não sei seu nome, não sei de onde ele veio. Mas é um anjo. “Você que está procurando ingressos, né?”. Respondi que sim. Ele me mostrou, e ao ver o valor, falei que não podia comprar. Era para o setor do palco, no chão. Ele perguntou quanto eu podia pagar. “Menos de um terço disso”, falei. “Então toma, é teu”. Melhor presente que esse eu ainda não tive.
O MJ Day terminou com uma aparição surpresa de Rodney Jerkins — que já estava virando figurinha fácil com os fãs. Ele deu um depoimento emocionante sobre como é gravar com o Rei do Pop, sendo aplaudido vários minutos pelas centenas de fãs que estavam no local. Disse que ele é o artista mais humilde e mais completo que já conheceu. E que podia ficar o resto da vida inteira trancado em Neverland com os filhos, sem gravar mais nenhum disco. Mas não. Resolveu passar anos gravando um novo álbum para os fãs, pessoas que ele ama verdadeiramente.
O domingo passei fazendo programas de turista em Nova York, indo a lugares que ainda não tinha conhecido em outra ida à “Big Apple”. Tudo pra passar bem rápido o dia, para que chegasse logo a segunda-feira, o dia do meu segundo concerto do Rei do Pop.
O 10 de setembro finalmente chegou. Na frente do Garden, conheci um jornalista da Newswire, fã de Michael. Ele me contou de uma visita sua ao FlyteTime Studios, da dupla Jimmy Jam & Terry Lewis (produtores, entre outras, de “Scream”), na qual descobriu coisas interessantes. Em um dos estúdios de gravação do prédio, havia uma enorme foto em preto e branco de Michael e Janet gravando a faixa, um na frente do outro ao microfone, fazendo cara feia. Mas o mais interessante ele contou depois: foram feitas 2 versões para o dueto. Uma outra, inédita até hoje, foi rejeitada por ser muito pesada. Em uma das sessões de gravação, o Rei estava tanto no espírito da música que pegou uma cadeira que estava por perto e a arremessou longe, deixando em pedacinhos os vidros que circundavam o estúdio.
O show, na minha opinião, foi melhor ainda que o de sexta-feira. Os longos intervalos entre uma apresentação e outra foram preenchidos com vídeos de Michael apresentados nos 2 telões de cada lado do palco, deixando a platéia norte-americana em polvorosa quando eles viam algo como “Ghosts”, quase totalmente inédito para eles. E ver o Rei bem de frente foi algo que nunca vou esquecer.
Na saída, encontrei com Rodney Jerkins, que incrivelmente se lembrou de mim — creio que por causa de tanto encher sua paciência para ao menos cantar o refrão de “Unbreakable”. E foi o que ele fez. Chamou-me para um canto, e cantou a “bridge” e o refrão, tentando imitar a voz de Michael, algo que ele até conseguiu fazer com certa perfeição. Ao me despedir, lembrei que tinha o single promocional em vinil de “You Rock My World” na minha mochila, que havia comprado pela manhã no Village. Não titubeei e dei a ele para autografar. “Thank you, man!”, disse eu. “See you, dude”.
O atentado terrorista em 11 de Setembro de 2001
Tinha programado ir ao World Trade Center na manhã do fatídico 11 de setembro, antes de seguir para o aeroporto. De tão cansado da “Maratona Michael Jackson”, não acordei a tempo. Acordei assustado por volta de 11h. Liguei o rádio pra tentar ouvir “Rock My World” enquanto tomava banho, mas não tinha música. Só reportagens falando de aviões caindo, prédios pegando fogo. Demorei a me tocar que era algo muito sério. Eram os terroristas atacando Nova York, e também Washington. Aterrorizei-me com a idéia de que podia estar no prédio ou nas redondezas. Fiquei realmente chocado até voltar para casa. Nunca esperava passar por tal experiência.
E o material que havia entregado para ser autografado por Michael? — perguntam vocês. Na segunda-feira, dia do segundo show, Henry havia me prometido dar o meu material autografado no dia seguinte. Era pra eu passar no hotel pela manhã. Com tudo que aconteceu na cidade, foi totalmente impossível. Fiquei sem eles; fica pra próxima aventura.
Fiquei sem eles sim, mas não sem um autógrafo do próprio Michael. Na saída do Garden, na segunda-feira, peguei um pôster que estava sendo dado por um fã-clube italiano. Na frente dele, a conhecida assinatura, a mais preciosa de todas: “Michael Jackson”. Não acreditava muito que era dele…Mas tinha que verificar, não ia sossegar até confirmar que sim, aquele era o autógrafo do Rei do Pop. Consegui confirmar com a presidente do fã-clube: antes do show, Michael assinou 20 pôsteres. O clube entregou 100, 20 sendo aqueles entregues a Michael. Eu fui um dos 20 sortudos que o conseguiu.
Só consegui sair de Nova York no dia 19 de setembro à noite, muito tempo depois do que esperava. O melhor é apagar da memória o período após a tragédia, que tirou um pouco da beleza da cidade, preenchendo o espaço com a alegria, a emoção e outros sentimentos difíceis de descrever, que você só consegue ter ao ver Mr. Michael Jackson cantando e dançando como nunca, e falando vários “I love you”s.
“I love you more”, respondo eu, como ele mesmo sempre diz.
por Luis Fernando Longhi