‘‘A mídia tem mais poder do que muitos pensam, ela pode “construir” e “destruir” um artista’’
As mães sonham pelos seus filhos, que eles se tornem pessoas de bem, que estudem que se formem, dando o devido suporte,os conselhos, não roube, não inveje, não minta.
Você consegue seu tão esperado diploma e sente em suas mãos o poder, o dom de ser um verdadeiro jornalista.
Como toda profissão tem seus dias bons e ruins, um ótimo jornalista deve se desdobrar para fazer boas matérias, coisas interessantes, agradáveis, mas e quando não existe nada disso?
A vida dos artistas sempre geram uma grande curiosidade, adoram saber sobre aquele “podre” escondido e é aí que aquele “grande” jornalista se perde.
Não é novidade para ninguém a perseguição da imprensa por Michael Jackson, histórias muitas vezes fantasiosas demais borbulham como mel na boca das grandes abelhas que não se cansam em apontar seus ferrões afiados contra o rei do pop.
Não se importavam com que o Michael sentia, sim, ao contrário do que a mídia descreve, Michael Jackson era humano.
Muito simples falar de uma pessoa pública, com o rosto mais conhecido do mundo, mais simples ainda é assinar uma matéria “jornalística” se escondendo por trás de falsas palavras.
A mídia tem mais poder do que muitos pensam, ela pode “construir” e “destruir” um artista, cansei, não gosto mais, coloca na capa uma mentira sobre a vida dele, o que tem demais? Ninguém vai se ferir. Errado, Michael se feriu, nós nos ferimos, quem diria que uma caneta, poderia se tornar uma grande arma? Exagero meu? Se imagine no lugar de Michael Jackson.
Tire o diploma da frente do seu rosto, queremos te ver, mostre-nos a face daquele que com a mente fértil pegou um pedaço de papel e soltou sua imaginação em uma história para acéfalos.
Se você não se cansou em escrever contos de terror sobre o “monstro” Jackson, continue escrevendo, mas não publique, não, nos poupe, guarde para ler depois quando estiver no seu devido “trono” onde só ali você consegue ser rei, mas tenha cuidado com a descarga.
por Pâmela Lopes
Ver falhas nós outros é próprio do ser que deixou de ser humano e não vê o que ele tem de bom