O ano de 2024 tem sido nada menos que desastroso para a Lionsgate, uma das gigantes do cinema mundial. Conhecida por lançar sucessos de bilheteria e filmes que marcam épocas, a produtora tem enfrentado uma maré de fracassos que abalam sua reputação e suas finanças. Dois de seus lançamentos mais esperados, “Borderlands” e “O Corvo“, falharam miseravelmente, tanto nas bilheterias quanto nas críticas, gerando um impacto devastador.
A pergunta que ecoa em Hollywood é: será que Michael Jackson poderá salvar a produtora de um colapso?
“Borderlands“, baseado no popular jogo de videogame, foi lançado com grandes expectativas. Com um orçamento colossal de US$ 120 milhões, esperava-se que o filme fosse um sucesso global. No entanto, após várias semanas em cartaz, a produção mal arrecadou US$ 31 milhões em todo o mundo. Um verdadeiro golpe para a Lionsgate, que esperava não só agradar os fãs da franquia, mas também conquistar novos públicos. O filme falhou em capturar a essência do jogo e, com isso, perdeu a confiança de seu público-alvo, além de críticas devastadoras que selaram seu destino.
Outro fracasso estrondoso foi “O Corvo“, uma nova adaptação de um clássico cult que já trazia consigo expectativas altíssimas. Mesmo com um orçamento mais modesto de US$ 50 milhões, o filme arrecadou apenas US$ 18 milhões mundialmente após vários dias de exibição.
Este insucesso confirma a dura realidade de que, em 2024, os grandes nomes e histórias do passado não garantem mais sucesso automático. A fórmula precisa de algo novo, algo extraordinário — algo que Lionsgate, claramente, não conseguiu entregar até agora.
Como se não bastasse, a produtora já enfrenta especulações de outro fracasso iminente: “Megalópolis“, o aguardado filme de Francis Ford Coppola, com orçamento de US$ 120 milhões, está previsto para arrecadar entre 5 e 8 milhões de dólares em seu fim de semana de estreia, segundo projeções. Se esses números se concretizarem, a produtora estará diante de uma verdadeira tragédia financeira, perdendo centenas de milhões de dólares em um único ano.
Ressuscitando o Rei do Pop
Mas há um ponto de luz no horizonte sombrio. Em abril de 2025, a Lionsgate lançará “Michael“, a cinebiografia de Michael Jackson. Esse filme promete ser o respiro que a produtora tanto precisa. Com uma das maiores campanhas publicitárias já vistas, a Lionsgate está apostando todas as suas fichas no poder icônico do Rei do Pop para reverter as perdas acumuladas. Michael Jackson, com sua legião de fãs devotos e sua história incomparável, é a carta na manga que pode virar o jogo para a produtora.
A aposta em “Michael” é grande, e com razão. Trata-se de uma das figuras mais influentes e amadas da música mundial. O público já está garantido e a curiosidade em torno do filme é palpável. Para isso, a campanha publicitária será absolutamente crucial. Ela precisará ser digna de Michael Jackson — grandiosa, inovadora e impactante.
Se “Michael” se provar um sucesso, pode não só salvar a Lionsgate de uma crise financeira catastrófica, mas também reafirmar sua posição como uma das maiores produtoras de Hollywood. A pressão está no máximo, e o mundo estará de olhos voltados para o que promete ser o filme mais aguardado do ano.
Afinal, como Michael Jackson sempre provou, não é sobre o quão difícil é a jornada, mas sobre o espetáculo final que ficará para a história.