O ano era 1987. Nos corredores do Westlake Audio, em Los Angeles, a genialidade pairava no ar como eletricidade antes de uma tempestade. Quincy Jones, Michael Jackson e Bruce Swedien estavam imersos na criação de um dos álbuns mais icônicos da história: Bad. A expectativa era imensa, pois esse seria o primeiro lançamento solo de Michael desde o estrondoso sucesso de Thriller. Cada detalhe era meticulosamente planejado, cada nota testada até alcançar a perfeição.
No dia 5 de janeiro, a jornada começou. Entre os rascunhos do álbum, havia uma música que, nos primeiros momentos, carregava um título no mínimo curioso: “Xixi!”. Uma brincadeira de Quincy Jones, que fazia alusão ao ritmo frenético da faixa. Mas dentro dessa irreverência, escondia-se o embrião de um hino. A canção-título de Bad surgia com uma ideia ousada: unir Michael Jackson e Prince em um dueto que também seria um embate. Seria a batalha definitiva entre os dois maiores ícones da música pop da época.
O conceito do videoclipe era grandioso. Michael e Prince duelariam em uma coreografia agressiva, quase um West Side Story moderno, onde a dança substituiria a violência real. O estúdio fervilhava com a expectativa de presenciar algo jamais visto.
Bruce Swedien, testemunha ocular dessas reuniões históricas, descreveu a tensão no ar. Todos sabiam que juntar duas forças criativas tão explosivas era como tentar conter um trovão dentro de uma garrafa.
Mas então, o impasse surgiu. Prince, perfeccionista e de personalidade indomável, não parecia convencido. Segundo Swedien, o artista de Purple Rain considerava a música pouco desafiadora. Talvez fosse o fato de dividir os holofotes. Talvez fosse a narrativa do confronto, que ele não via como necessária. Ou talvez, simplesmente, Prince tivesse outras visões para seu futuro musical. O que se sabe é que, antes de abandonar o projeto, ele deixou uma profecia: “Será um grande sucesso, mesmo que eu não participe.”
E ele estava certo. Bad rompeu barreiras mesmo sem o dueto lendário. A faixa homônima, impulsionada por um curta-metragem dirigido por ninguém menos que Martin Scorsese, transformou-se em um fenômeno cultural. O álbum quebrou recordes, produziu sucessos avassaladores e consolidou Michael Jackson como uma força imbatível da música. O duelo não aconteceu, mas a vitória foi incontestável.
O que teria sido dessa parceria caso ela se concretizasse? O mundo nunca saberá. Mas talvez o maior legado dessa história seja a confirmação do que todos já sabiam: Michael Jackson e Prince eram incomparáveis, cada um à sua maneira, cada um com sua genialidade, cada um esculpindo sua própria lenda.
A verdade é que Prince era muito fresco, isso sim. Mesmo assim, Bad foi um sucesso. Uma pena que o ego do Prince era alto demais.
A Verdade é que pessoas como você sequer procuram saber sobre quem o Prince realmente era, e saem espalhando ódio por aí. Prince não quis participar por causa da primeira frase da música, seria constrangedor.
De qualquer jeito, foi genial.
Falar de Michael Jackson é como se diz chover no molhado o artista do século 20 cantor compositor produtor bailarino. Jamais haverá outro como ele.
Bons tempos de emque se faziam Música a sério. Michael Jackson, era Muito Bom, mas não era produtor Musical, por isso é que tinha O Mago da Superprodução, Quince Jones.
Mas o Prince era mesmo Genial, não sou eu quem o diz, é a afirmação de Miles Davis, não é em vão que tinha o domínio perfeito de mais de 10 Instrumentos. Revejam as fichas técnicas das produções dos discos dele.
Só não tocava, Sax, Trompete, Trombone e Clarinete Clarinete.
Norbertto Silva
Michael não era apenas um intérprete, mas também um produtor e compositor de suas próprias músicas, algo claramente registrado nos créditos de seus álbuns. Ele utilizava sua voz como um instrumento versátil, criando melodias, percussões e linhas de baixo, além de desenvolver e produzir suas próprias harmonias vocais. Embora Quincy Jones tenha desempenhado um papel fundamental na lapidação da expressão musical de Michael Jackson, ele não foi o responsável por moldar sua identidade artística.
Da mesma forma, Prince não só compunha suas músicas, como também dominava diversos instrumentos, consolidando-se como um artista multifacetado. No entanto, ele também buscava colaboração com músicos excepcionais da época, resultando em algumas de suas obras mais emblemáticas. Ao longo de sua carreira, trabalhou com talentos como Wendy Melvoin, Lisa Coleman, Doctor Fink, Brownmark, Bobby Z., Dez Dickerson e André Cymone, entre outros. Tanto Michael quanto Prince, apesar de serem génios musicais, compreenderam a importância de parcerias para expandir e enriquecer seus universos sonoros.
Q.jones trabalhou com Michael até 85/86 após o próprio Michael produziu seu discos,tanto era produtor que outros artistas requisitaram sua produção,Prince tocava 27 instrumentos diferentes,o primeiro disco dele revelou seu profundo talento,Michael tocava três todos de ouvido,piano,violão e bateria, Michael poucas pessoas sabem ,era faixa preta de karatê e um amante de artes marciais,os dois eram muitooooooooooo bons
O fato dele tocar 10 instrumentos não o qualifica melhor que Michael de jeito nenhum. Ele era até bom sim, mas ainda passou longe do MJ !
I think after hearing such stories and knowing that MJ wasn’t competitive like others, he had bigger fishes to fry than his contemporaries, this is a story that was fabricated. The first hint are the lyrics of the song that are suggesting a story told by a single voice, not a duet. MJ was never ,,dissing,, other artists in public. Quincy J. sometimes threw out there lots of stories. Those that are quoting praising things abt Prince, do your lesson, he knew to play very good quitar, some piano, most of the instruments that he used were programmed. And he wasnt alone in the studio when he put out there his best work, but he collaborated with his father a jazz musician and others musicians ( besides Lisa Coleman, Wendy Melvoin heavily involved for example in ,,Purple rain,, , Sheila E).
Dois gênios incomparáveis, simples assim.
Inteiramente de acordo
Prince foi um grande artista da música mais tem uma coisa ele jamais seria como o mito Michael Jackson ele foi o maior de todos na parte musical assim como Pelé é o maior de todos no futebol
As duas maiores estrelas do pop mundial juntas seria um sucesso estrondoso.
A união que nunca aconteceu..quem perdeu foi o prince…michael jackson é o maior de todos os tempos
Muito desagradável vivermos sempre com ideia de comparações. Prince foi um gênio, Michael Jackson outro gênio, cada um com suas habilidades e particularidades. Contudo sou fã incondicional do indomável Prince, sua música entra nos meus poros, antes de entrar nos meus ouvidos, me paralisa, ao mesmo tempo em que faz chacoalhar meu corpo(não sei dançar).
Aqui no Brasil, Prince nunca teve a popularidade, nem a vendagem do Michael Jackson e de outros inúmeros artistas. Fora do Brasil não sei! Sinto que foi mais ego, vaidade. Porque ele iria contribuir com um projeto do do concorrente e certamente não queria engrandecer. As palavras dele aí sair do projeto induz a isso. Ainda, temos a saída do We Are The World.