o álbum lendário de Michael Jackson, retorna com força total ao Top 100. Como se o próprio Halloween acionasse um feitiço invisível, as vendas e os streams disparam, e a obra-prima de 1982 revive o mesmo brilho de quando foi lançada.

A volta de “Thriller” não é apenas um fenômeno comercial — é um ritual cultural. Nas playlists, nas festas temáticas e nos vídeos que inundam a internet, a figura de Michael Jackson emerge com a mesma intensidade de um ícone que o tempo não conseguiu apagar. Sua dança, seu olhar e aquele videoclipe histórico parecem nascer de novo, ano após ano.

É impressionante observar como uma música de mais de quatro décadas ainda dita o ritmo de uma geração digital. Enquanto hits modernos duram poucas semanas, “Thriller” resiste com autoridade. O álbum não apenas sobrevive, ele retoma o trono — lembrando ao mundo por que Michael Jackson continua sendo chamado, com justiça, de Rei do Pop.

O mês do Halloween e “Thriller” formam uma dupla inseparável. Não há bruxas, fantasmas ou zumbis que simbolizem tanto a temporada quanto os passos coreografados do clipe mais icônico da história. A cada outubro, o som dos risos sinistros de Vincent Price e o toque inconfundível da batida de Quincy Jones ecoam como um convite à nostalgia.

Além da música, há o mito. Michael Jackson transformou “Thriller” em uma experiência audiovisual revolucionária, mudando para sempre a forma como o mundo via videoclipes. Era cinema, era performance, era arte em movimento. E, por trás disso tudo, estava um artista que sabia que a verdadeira imortalidade se conquista com impacto — não com tempo.