Nos últimos dias, circularam informações não confirmadas de que o Espólio de Michael Jackson estaria avaliando ações formais contra empresas de Inteligência Artificial – como a OpenAI e o Google – pelo uso não autorizado da imagem e voz do artista. Até o momento, não há confirmação oficial sobre qualquer procedimento.
Fontes ligadas ao setor de tecnologia e entretenimento apontam que a discussão ganhou força após o lançamento do aplicativo Sora, da OpenAI, cuja política proíbe a criação de deepfakes de figuras vivas, mas permite o uso de personalidades falecidas classificadas como “históricas”. Essa diferença abriu espaço para que personalidades já falecidas sejam recriadas digitalmente, o que inclui Michael Jackson e outros ícones culturais.
Essas brechas regulatórias resultaram em uma enxurrada de vídeos hiper-realistas de Michael Jackson, muitos deles replicando sua voz, aparência e gestos com precisão impressionante. O fenômeno levantou o debate sobre até onde a tecnologia pode ir sem ferir a integridade de um legado artístico.
A MJ Beats entrou em contato com representantes ligados ao Espólio de Michael Jackson para confirmar se houve qualquer manifestação formal. Outras plataformas e veículos especializados também podem ter feito o mesmo. A primeira resposta oficial que for divulgada será registrada aqui, com créditos à fonte original da apuração.
Independentemente da confirmação, o surgimento desse debate reforça um ponto de inflexão importante: é preciso repensar os limites éticos e legais da Inteligência Artificial quando aplicada a figuras que já não estão aqui para consentir com o próprio uso de imagem.
A MJ Beats seguirá acompanhando o caso e atualizando esta publicação assim que houver novas informações verificadas.




