Em 24 de abril de 2002, o icônico Apollo Theater, no Harlem, Nova York, foi palco de um evento singular. Organizado pelo ex-presidente Bill Clinton, o show tinha como objetivo arrecadar fundos para o Partido Democrata. No entanto, o brilho da noite não estava apenas nas estrelas políticas, mas na performance lendária do Rei do Pop, Michael Jackson. Mas o que poucos sabiam era que, por trás de todo o espetáculo, Jackson preferia manter-se longe do envolvimento político.
Michael Jackson não queria que o evento fosse transmitido ao público. Apesar de seu compromisso com causas humanitárias, o astro preferia evitar associações políticas diretas.
A presença de Jackson naquela noite não era uma expressão de apoio partidário, mas uma demonstração de sua lealdade a Bill Clinton, um amigo de longa data. O Rei do Pop entregou três performances impecáveis: “Dangerous”, “Black or White” e “Heal the World“.
Outro detalhe fascinante dessa noite foi o quase dueto entre Michael Jackson e Bill Clinton. O ex-presidente dos Estados Unidos, famoso por sua paixão pelo saxofone, havia ensaiado com Jackson para tocar durante a performance de “Black or White”.
A ideia de combinar o som suave do saxofone de Clinton com o poder vocal de Jackson parecia promissora. Contudo, os ensaios revelaram que o resultado final não era o esperado. O saxofone de Clinton e o ritmo vibrante da canção não conseguiram encontrar o equilíbrio desejado, e a colaboração foi, infelizmente, deixada de lado.