O Silêncio Conivente de Priscilla Presley: Abuso, Hipocrisia e a Exploração do Nome de Michael Jackson

É perturbador ver como, mesmo após sua morte, Michael Jackson continua sendo usado como ferramenta para gerar manchetes sensacionalistas. Agora, o foco está no livro póstumo de Lisa Marie Presley, em que a relação dela com Jackson é explorada como uma isca para atrair atenção, desviando os holofotes do que realmente importa.

O que a mídia insiste em esconder é o verdadeiro crime: o abuso que Lisa Marie sofreu na infância e o silêncio criminoso de sua própria mãe, Priscilla Presley.

Priscilla nunca escondeu sua aversão a Michael Jackson. Desde o início, ela se posicionou contra o casamento de sua filha com o Rei do Pop, e até hoje, não perde uma oportunidade de insinuar críticas ao relacionamento.

A relação entre Jackson e Lisa Marie sempre foi alvo de especulações, mas a narrativa que Priscilla tenta perpetuar parece servir a um propósito mais obscuro: desviar a atenção de suas próprias falhas como mãe e cúmplice de uma história de abuso inaceitável.

Nas memórias de Lisa Marie, uma verdade devastadora emerge: entre os 10 e 13 anos, ela foi abusada repetidamente por Michael Edwards, o namorado de sua mãe na época. Edwards, incrivelmente, admitiu o abuso em sua própria autobiografia, uma confissão que deveria ter gerado uma onda de indignação e manchetes explosivas. No entanto, o que choca ainda mais é a reação de Priscilla ao saber dos abusos.

Lisa Marie revelou que contou à mãe sobre o ocorrido desde o primeiro dia, e o que recebeu em troca foi uma pergunta terrível: “O que você fez para provocá-lo?”. O silêncio da mídia sobre esse fato é tão estarrecedor quanto o abuso em si.

Agora, Priscilla, em uma ironia cruel, vem a público falar sobre as memórias de sua filha, aproveitando o nome de Lisa para se promover e mascarar suas próprias culpas. A mesma mulher que se recusou a proteger sua filha quando mais precisava, agora tenta controlar a narrativa, apresentando-se como uma mãe que se importa.

As críticas veladas de Priscilla a Michael Jackson parecem, na verdade, uma tentativa desesperada de desviar a atenção do verdadeiro escândalo.

Ao lançar polêmicas sobre o relacionamento de Lisa com Jackson, ela busca evitar que as pessoas olhem mais de perto para seu próprio comportamento — o de uma mãe que falhou em proteger sua filha, que preferiu culpar a vítima em vez de enfrentar o predador. A narrativa manipulada que ela constrói em torno de Michael Jackson é, na verdade, uma cortina de fumaça para encobrir suas próprias falhas.

O verdadeiro crime aqui não é o casamento de Lisa Marie com Michael Jackson, mas o abuso silencioso que ela sofreu durante anos, e a conivência de Priscilla em deixar isso acontecer.

A mídia, ao insistir em alimentar polêmicas sensacionalistas ao redor de Michael Jackson, contribui para enterrar uma verdade ainda mais sombria: Priscilla Presley não protegeu sua filha. Em vez disso, ela permitiu que o abuso continuasse, enquanto agora tenta lucrar com o nome de Lisa Marie e desviar a atenção de suas próprias falhas.

Michael Jackson tem sido frequentemente usado como uma cortina de fumaça, e o nome de Priscilla Presley é um exemplo claro disso.

Enquanto ela desvia a atenção para polêmicas sobre o relacionamento de sua filha com Jackson, o verdadeiro escândalo — seu silêncio e conivência diante do abuso que Lisa Marie sofreu — é convenientemente enterrado.

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