Um vídeo publicado pelo canal “Data Is Beautiful” no YouTube tem despertado a curiosidade de milhões de fãs da música ao redor do mundo. Trata-se de um gráfico em movimento que apresenta, ano a ano, os artistas com mais vendas certificadas entre 1969 e 2019. A produção tem base estatística e busca ilustrar a popularidade de ícones da música ao longo de cinco décadas.
Segundo a descrição do vídeo, feita por uma pessoa que afirma ser estudante de PhD em estatística, a lista considera vendas anuais certificadas, ajustadas pela média mensal dos 12 meses de cada ano. Os dados são mundiais e, nos anos mais recentes, incluem vendas digitais, transmissões em rádio e plataformas online. Embora não seja uma medição oficial da indústria fonográfica, o material oferece um panorama fascinante de como os gostos e tendências musicais mudaram com o tempo.
O gráfico começa com os Beatles em primeiro lugar em 1969, com mais de 3 milhões de vendas certificadas — número muito à frente de Elvis Presley e Simon & Garfunkel, que aparecem logo atrás.
Em 1972, ocorre a primeira grande virada: o Led Zeppelin assume a liderança, mostrando a força do rock setentista. Pink Floyd, Elton John, Eagles e Queen também crescem fortemente ao longo da década.
A supremacia de Michael Jackson começa no início dos anos 1980, com a explosão de Thriller. O Rei do Pop permanece no topo por quase duas décadas, algo que nenhum outro artista conseguiu. De 1980 a 1997, Jackson dominou a lista e só perdeu a primeira posição momentaneamente para nomes como Whitney Houston, Queen, Madonna e Celine Dion. Esse domínio comprova o impacto global de sua música, mesmo com o surgimento de novas estrelas.
O gráfico também mostra o enfraquecimento do rock nos anos 2000, com exceção do Linkin Park, que aparece como destaque no início da década. A partir de 2005, o pop e o hip hop tomam conta das primeiras posições. Eminem cresce com força, e mais adiante, nomes como Kanye West e Drake entram em cena, marcando uma nova era de consumo musical — mais digital e instantânea.
Por fim, a década de 2010 apresenta um cenário de números impressionantes. O consumo de música explodiu em múltiplas plataformas. Drake quebra recordes em 2017, com cerca de 13 milhões de vendas no ano, liderando uma geração onde vários artistas ultrapassam a marca dos 4 milhões anualmente. O gráfico é mais que um ranking: é um retrato visual da transformação da indústria musical — de discos de vinil a algoritmos de streaming.
Veja, abaixo, o gráfico em vídeo: