“Quando Michael estava criando, a sua música preenchia o ambiente. Meu filho era um grande pensador, um sonhador. De alguma forma, ele acreditava que nunca poderia falhar se colocasse amor em seu trabalho.

Não precisei ensinar meu filho a ser humilde em relação à sua fama. Essa humildade veio naturalmente para ele.

Lembro-me de quando ele era criança e eu lhe disse que as apresentações ao vivo eram apenas um trabalho, que isso não o tornava melhor do que os outros. Minha mensagem pode ter ecoado dentro dele, mas muitas vezes eu me surpreendia com sua modéstia.

Michael viveu uma vida incrível e estava muito grato por poder fazer exatamente o que amava através de sua arte. Tanto ele quanto eu sabíamos que essa fama vinha com um preço a pagar. Foi uma bênção e uma maldição.

Independentemente do que as pessoas possam pensar, Michael foi uma pessoa excepcional, como filho e como pai. Ele fez tudo com as melhores intenções, sempre esperando inspirar os outros com seu amor e sua humanidade sem precedentes.

O mundo inteiro o conhecia, mas poucos o conheciam verdadeiramente.  Apesar das tribulações que enfrentou, acredito que ele conseguiu encher sua vida de alegria, como realmente merecia.

Acho que meu filho Michael alcançou seu propósito de vida.”

por Katherine Esther Jackson, mãe de Michael Jackson