O encontro de Michael Schumacher com Michael Jackson
Em meio ao calor abrasador do deserto do Bahrein, em 2006, durante uma das últimas corridas de sua carreira, um ex-piloto de Fórmula 1 viveu um dos encontros mais improváveis e marcantes de sua vida: frente a frente com Michael Jackson, o Rei do Pop.
À primeira vista, poderia parecer apenas um momento fugaz entre duas celebridades de mundos diferentes. Mas o que se desenrolou foi algo muito mais humano e inesquecível.
O piloto, acostumado a lidar com a tensão de curvas perigosas a mais de 300 km/h, ficou instantaneamente desconcertado ao ver, tão de perto, aquele que dominava palcos diante de milhões, se revelar um homem de voz baixa, gestos contidos e uma aura quase de criança assustada.
A grandiosidade que Michael exalava nos palcos não estava ali; em seu lugar, havia uma vulnerabilidade quase palpável, um pedido silencioso por compreensão e gentileza.
“Fiquei espantado”, recorda Michael Schummacher. “Como é que alguém que é um gigante no palco pode ser tão inseguro, tímido e temeroso na vida real?”. A resposta parecia óbvia e, ao mesmo tempo, dolorosa: era o reflexo de anos de abuso, de amizades interesseiras e de uma vida devorada pelo assédio da fama. Michael Jackson, o homem, era muito diferente da lenda.