• Comic Con 2024: Diretor Antoine Fuqua fala sobre o filme de Michael Jackson

    Comic Con 2024: Diretor Antoine Fuqua fala sobre o filme de Michael Jackson

    Antoine Fuqua, o diretor do aguardado filme biográfico de Michael Jackson, marcou presença na San Diego Comic Con 2024, trazendo consigo uma atmosfera de grande expectativa. Com um currículo repleto de sucessos, a presença de Fuqua no evento não passou despercebida. Os fãs, ansiosos por qualquer novidade sobre o filme, aguardavam na esperança de vislumbrar o trailer ou, ao menos, um pôster da produção.

    Durante uma entrevista, Fuqua compartilhou suas motivações por trás do projeto. Ele revelou que está na fase de edição do filme há um mês e expressou sua empolgação em trazer à tona a influência monumental que Jackson teve em sua carreira. As palavras de Fuqua deixaram claro que este não é apenas mais um trabalho, mas um tributo a um ícone que impactou profundamente sua vida e obra.

    O diretor destacou que Jackson não é apenas um grande nome da música, mas também um ser humano com uma história complexa e inspiradora. “Ele é um dos maiores artistas da história,” disse Fuqua, enfatizando a importância de capturar tanto o brilho do astro quanto a humanidade por trás do mito.

    Fuqua também não escondeu seu orgulho pelo trabalho realizado até agora. “Estou muito orgulhoso do filme,” declarou, sugerindo que o projeto está sendo tratado com a seriedade e o cuidado que a figura de Michael Jackson merece. .

    Conforme a entrevista chegava ao fim, ficou claro que o filme biográfico de Michael Jackson não será apenas uma celebração de sua carreira musical, mas também um olhar íntimo sobre o homem por trás da lenda. Antoine Fuqua, com sua visão e paixão, prometeu entregar uma obra que honrará a memória de Michael de uma maneira única e comovente.

    A cinebiografia chega aos cinemas em 18 de abril de 2025.

  • Revelações de Janet Jackson sobre a parceria com o irmão Michael Jackson

    Revelações de Janet Jackson sobre a parceria com o irmão Michael Jackson

    Em uma entrevista recente à BBC, Janet Jackson abriu seu coração sobre os bastidores de “Scream“, o emblemático dueto com seu irmão, Michael Jackson.

    Janet Jackson revelou que a canção foi composta no apartamento de seu irmão Michael, em Nova York. Ela explicou que a música reflete tanto suas jornadas pessoais quanto os desafios que Michael enfrentava na época, incluindo a pressão da fama e o assédio constante da mídia. “Mike e eu escrevemos essa música em Nova York, no apartamento dele,” relembrou Janet. “Revivo toda aquela jornada ao ouvir a canção, lembrando o que ele estava passando naquele período.”

    Lançada em 1995, “Scream” rapidamente conquistou o público, alcançando o 5º lugar na Billboard Hot 100. A canção mostrou-se um sucesso imediato, permanecendo na prestigiada lista por 17 semanas. Além de seu impacto nas paradas musicais, “Scream” se destacou pelo videoclipe dirigido por Mark Romanek.

    O videoclipe é lembrado até hoje por seu orçamento astronômico (US $ 13 mlhões de dólares). Ajustado pela inflação, o custo da produção ainda o coloca no topo das listas dos vídeos mais caros já produzidos:

  • Dentro do Cofre: As Faixas Inéditas de Michael Jackson com Steve Porcaro

    Dentro do Cofre: As Faixas Inéditas de Michael Jackson com Steve Porcaro

    Após mais de quatro décadas, Steve Porcaro ainda se surpreende que sua música tenha se tornado parte do álbum mais vendido de todos os tempos.

    Em 1982, quando era tecladista da banda Toto — um grupo que dominava as rádios de rock com hits sofisticados como “Africa” e “Hold the Line” — Porcaro estava trabalhando em uma nova canção. Era uma balada, inspirada em uma tentativa de confortar sua filha após uma briga no parquinho de diversões. No entanto, os outros membros da banda não se interessaram.

    Determinando a não desistir, Porcaro continuou a trabalhar na música no estúdio de seu colega de banda David Paich, o principal compositor do grupo. Paich estava apresentando a Quincy Jones algumas músicas com um toque de rock para o próximo álbum de Michael Jackson. Em um dia, eles colocaram duas músicas de Paich em uma fita cassete para Jones; no lado B, havia uma demo crua da balada de Porcaro.

    Quando Jones ouviu a fita, foi a canção de Porcaro que o encantou, com seu clima suave e refrão: “Why, why? Tell her that it’s human nature.” Com letras adicionadas por John Bettis, “Human Nature” se tornou uma faixa essencial de “Thriller”, que vendeu 34 milhões de cópias apenas nos Estados Unidos e transformou a música pop nos anos 1980.

    “Foi um acaso total e absoluto“, lembrou Porcaro em uma recente entrevista.

    “Human Nature” agora faz parte de uma das grandes transações de catálogo da indústria musical. Esta semana, Porcaro assinou um contrato, estimado em oito dígitos, para vender os direitos de sua música para o Espólio de Jackson e a empresa independente de música Primary Wave.

    O acordo também pode ter um retorno para os fãs de Jackson. Inclui duas faixas do cofre, “Chicago 1945” e “Dream Away”, que Porcaro escreveu com Jackson após “Thriller”. Embora versões das músicas tenham vazado online, ele raramente contou as histórias completas por trás delas.

    A origem dessas faixas remonta às sessões de “Thriller”, quando Porcaro e outros membros do Toto — incluindo seu irmão Jeff, o virtuoso baterista do grupo — faziam parte do pequeno exército de músicos de estúdio do álbum. Quando o trabalho no álbum estava quase terminando, Porcaro disse que Jackson pediu para ele colaborar em músicas para seu próximo projeto com seus irmãos, que se tornou “Victory” dos Jacksons.

    “Claro que eu disse sim”, lembrou Porcaro. Ele entregou a Jackson uma fita com uma faixa animada em que estava trabalhando.

    Algumas semanas depois, disse Porcaro, Jackson apareceu de surpresa no estúdio caseiro de Paich, onde Porcaro estava morando. “Tenho uma ideia vocal que quero colocar na nossa música”, disse Jackson. Ele pegou o microfone e gravou nove linhas vocais — partes principais, harmonias, backing vocals — com letras que faziam referência a Chicago no ano de 1945, como os Cubs perdendo a World Series. Jackson terminou em cerca de 40 minutos e saiu abruptamente.

    “Nove passagens vocais, do começo ao fim, e ele foi embora”, disse Porcaro, ainda impressionado com Jackson no seu auge. “Foi cantado perfeitamente. Nunca vi nada parecido na minha vida.”

    Dias depois, por volta das 9h, veio outra batida inesperada na porta. “Vamos fazer algo”, disse Jackson. Desta vez, eles criaram uma música do zero: “Dream Away“, uma balada suave com vibrações de “Human Nature”. Depois de rabiscar letras em um caderno e gravar rapidamente seu vocal principal, Jackson mais uma vez se foi.

    Steve deixou o Toto após o álbum do grupo de 1986, “Fahrenheit”, e continuou a tocar nos álbuns solo de Jackson nos anos 1990, enquanto desenvolvia sua carreira como compositor de filmes e televisão. Ele se reuniu ao Toto em 2010 para o que deveria ser uma turnê única, mas que se transformou em uma década de shows antes de ele sair novamente. Durante todo esse tempo, ele se lembrava das duas faixas inacabadas de Jackson.

    “Sempre pensei: ‘Algum dia vou procurar o Michael e terminar essas coisas’”, disse Porcaro. “Você sempre pensa que haverá tempo para isso.” Jackson morreu em 2009, aos 50 anos.

    Porcaro digitalizou as fitas originais e, há alguns anos, começou a trabalhar nas faixas, chamando novos colaboradores — incluindo alguns que haviam tocado em “Thriller”, como o tecladista Greg Phillinganes e o arranjador de metais Jerry Hey. “Dream Away”, gravada um pouco rápido demais, exigiu um ajuste de tempo computadorizado.

    Os detalhes do acordo de catálogo de Porcaro são complexos. Mas, em essência, a Primary Wave e o Espólio de Jackson dividirão a propriedade majoritária de algumas de suas músicas, incluindo “Human Nature” e as duas músicas inéditas de Jackson; muitas outras peças, incluindo as composições de Porcaro para filmes e TV, irão para a Primary Wave.

    Porcaro manterá uma participação de 15% no catálogo, além das duas gravações inéditas de Jackson, que serão totalmente adquiridas pelo Espólio de Jackson. Bettis, o letrista de “Human Nature”, não esteve envolvido no acordo.

    Para o Espólio de Jackson, a transação é uma forma de trazer mais do trabalho de Jackson. “Queremos controlar tudo o que Michael fez”, disse John Branca, advogado de longa data de Jackson e co-executor de seu espólio, em uma entrevista.

    O que acontecerá com as duas músicas inéditas de Porcaro e Jackson é incerto. Branca disse que o Espólio está focado em seu próximo filme biográfico de Jackson e não tem planos imediatos de lançá-las.

    O acordo de Porcaro também é um exemplo de como os músicos podem se beneficiar de uma provisão na lei dos Estados Unidos que dá aos criadores o poder de eventualmente recuperar os direitos autorais que uma vez venderam. Em 1988, Porcaro vendeu seu catálogo para Jackson, em um acordo que ele disse se arrepender. “Eu estava em uma situação financeira pessoal e precisava do dinheiro”, disse Porcaro. Mas no ano passado, Porcaro recuperou esses direitos e começou as discussões com a Primary Wave e o Espólio de Jackson.

    O novo acordo, disse Porcaro, dá a ele a liberdade de continuar criando sua própria música.

    “A história para mim é que finalmente estou nesta idade em que muitas pessoas poderiam estar pensando em se aposentar”, disse Porcaro. “Mas eu sinto que estou apenas começando.”

    por Ben Sisario, The New York Time

  • Mama Leila e Michael Jackson: A História das Esfirras que Encantaram o Rei do Pop

    Mama Leila e Michael Jackson: A História das Esfirras que Encantaram o Rei do Pop

    A alimentação de Michael Jackson sempre foi um enigma que fascinou tanto seus fãs quanto curiosos em geral. O que será que o Rei do Pop consumia Descobrir suas preferências culinárias é um convite para explorar um mundo de sabores saudáveis e irresistíveis.

    Michael era famoso por suas refeições modestas, mas cuidadosamente escolhidas. Ele preferia uma alimentação rica em vegetais, com pratos que iam de lasanha vegetariana a brócolis cozidos no vapor, passando por frutas frescas e tofu apimentado. Entre seus alimentos favoritos, os produtos de soja tinham um lugar especial. Michael incluía esses ingredientes em seu cardápio diário, mostrando uma afinidade por opções nutritivas e saborosas. Porém, ele também sabia se permitir um agrado ocasional, como o irresistível frango da Kentucky Fried Chicken (KFC).

    E quem diria que a comida árabe era uma das paixões de Michael Jackson?

    As esfirras de Mama Leila, co-fundadora de um restaurante em São Paulo, Brasil, conquistaram seu paladar. Em um relato cheio de emoção, Mama Leila conta como teve a oportunidade de cozinhar para o astro, uma memória que ela guarda com carinho e orgulho.

    Acompanhe:

  • De Férias com o Ex: A Viagem de Michael Jackson e Lisa Marie Presley a África do Sul

    De Férias com o Ex: A Viagem de Michael Jackson e Lisa Marie Presley a África do Sul

    Apesar do casamento de Michael Jackson e Lisa Marie Presley  ter durado apenas um ano e sete meses, ambos mantiveram um vínculo que desafiava os desentendimentos e as adversidades. Em outubro de 1997, após finalizar a extensa turnê do álbum “HIStory: Past, Present and Future — Book I”, Michael demonstrou que, para ele, a família e os amigos estavam sempre em primeiro lugar.

    Foi nesse espírito que Michael fez um convite especial a Lisa e seus filhos, Danielle Riley Presley Keough e Benjamin Presley Keough, além de seu amigo próximo, Omer Bhatti. Juntos, embarcaram em uma viagem de férias à África do Sul.

    A presença do cinegrafista pessoal de Michael, Hamid Moslehi, permitiu que esses momentos fossem capturados em um vídeo, revelando um lado mais íntimo e descontraído da vida do Rei do Pop. Confira:

  • Michael Jackson: Uma Lição de Amor e Humanidade

    Michael Jackson: Uma Lição de Amor e Humanidade

    Michael Jackson era mais do que um ícone da música; ele era um símbolo de união entre as culturas e fés ao redor do mundo. Em sua visão única, via o Divino tanto no transcendental quanto na humanidade. Especialmente, ele encontrava essa divindade no coração das crianças, onde a luz especial, pura e sem alterações, brilhava intensamente.

    Em um mundo frequentemente cínico e exigente, Jackson encontrou na inocência e no amor incondicional das crianças um refúgio e uma fonte de inspiração. Ele via nelas uma fé inabalável e uma confiança cativante que considerava essenciais para transformar o mundo. Amava as crianças porque se sentia parte delas, enxergando o mundo não como ele era, mas como uma tela em branco cheia de possibilidades.

    Ele valorizava as “coisas elementares” porque acreditava que é nelas que Deus se esconde. Michael Jackson não foi o primeiro a perceber que “ser como uma criança” poderia ser a chave para resolver os problemas da humanidade, mas ele encarnou essa ideia de forma única. Ele se via como parte do mundo infantil, um lugar onde a pureza e a simplicidade reinavam.

    Mesmo diante de doutrinações, repreensões, insultos e ataques, Michael Jackson manteve-se firme em sua frequência vibracional de amor e inocência. Sua conexão com as crianças era profunda e genuína; ele não apenas simpatizava com elas, mas se via como um dos seus. Ele acreditava que a pureza infantil poderia guiar a humanidade para um futuro melhor.

    Michael Jackson não apenas se identificava com as crianças, mas também incorporava suas qualidades mais puras. Em sua jornada, ele nos mostrou que a verdadeira força reside na simplicidade e no amor incondicional, ensinando-nos que, para transformar o mundo, devemos olhar através dos olhos de uma criança.

  • Os Fones de Ouvido do Rei do Pop: A Busca de Michael Jackson pela Perfeição Acústica

    Os Fones de Ouvido do Rei do Pop: A Busca de Michael Jackson pela Perfeição Acústica
    Quando se pensa em gravações icônicas de Michael Jackson, raramente se imagina o papel vital dos fones de ouvido. Porém, para Brad Sundberg, profissional em sistemas de som que trabalhou ao lado do Rei do Pop, esses dispositivos eram absolutamente essenciais. Em um mundo onde cada detalhe sonoro fazia a diferença, encontrar os fones de ouvido perfeitos era uma missão crucial.

    “No estúdio, precisávamos de fones de ouvido que cumprissem três critérios rigorosos: som de alta qualidade, conforto extremo e durabilidade para suportar o intenso ritmo de gravações,” explica Sundberg. Michael Jackson, com sua audição excepcional, exigia nada menos que a perfeição. Ele adorava ouvir suas músicas em volumes altos, o que tornava a escolha dos fones ainda mais desafiadora.

    Trabalhar com Michael era uma experiência única. “Ele aumentava o volume dos fones cada vez mais durante uma sessão,” relembra Sundberg. “E então vinha o pedido: ‘Brad, meus fones não soam bem… pode conseguir outro par?’ Mesmo sabendo que ele provavelmente havia queimado os anteriores, eu sempre trazia um novo par, buscando atender às suas altas expectativas.”

    Após testar diversos modelos renomados como AKG e Sennheiser, a solução finalmente apareceu: os fones Fostex T20. “Michael amou esses fones,” diz Sundberg. “Eles se tornaram indispensáveis em todos os estúdios em que trabalhamos juntos, oferecendo a qualidade e o conforto que ele tanto valorizava.”

  • James Brown e Michael Jackson: Pai e Filho

    James Brown e Michael Jackson: Pai e Filho

    Michael Jackson, o Rei do Pop, encontrou sua maior inspiração no “Padrinho do Soul“, James Brown. Esta revelação moldou profundamente o jovem artista, influenciando cada passo de sua trajetória. O impacto de Brown foi mais do que admirável; foi transformador, proporcionando a Jackson uma visão única sobre a arte da performance.Para entender Michael Jackson em sua essência, é crucial vê-lo como um dançarino e performer. Sua habilidade como cantor e compositor era indissociável de sua presença de palco. Desde cedo, Jackson aprendeu com os mestres: Sammy Davis Jr., Jackie Wilson, Fred Astaire, e Gene Kelly. Mas foi James Brown quem realmente capturou seu coração e mente.

    Aos oito anos, Jackson assistia aos shows de Brown nos icônicos teatros Regal e Apolo. Ali, nas coxias, ele absorvia cada movimento, cada grunhido e cada giro. “Depois de estudar James Brown das coxias”, recordava Jackson, “eu aprendi todos os passos, todos os grunhidos, todos os giros e voltas. Ele daria uma performance que te deixaria exausto, emocionalmente esgotado. Toda a presença física dele, o fogo saindo dos poros, era fenomenal.”

    Jackson não apenas se inspirou nos passos de Brown; ele internalizou a energia e a paixão que Brown trazia ao palco. O ritmo vocal de Brown, com suas sílabas curtas e gritos emocionantes, tornou-se parte do DNA musical de Jackson.

    Ele adaptou essa influência, fundindo-a com seu próprio estilo, mas a marca de Brown permaneceu profundamente enraizada.

    James Brown foi para Michael Jackson o que Elvis Presley foi para John Lennon: um ícone transformador. A diferença é que Jackson teve o privilégio de observar seu ídolo de perto, aprendendo diretamente com ele.

    Esta conexão íntima não só inspirou Jackson, mas também moldou sua evolução artística. Cada nota, cada movimento de Jackson carrega o legado de Brown, um tributo eterno ao “Padrinho do Soul”.

  • Arquivos do FBI revelam tentativa de condenar Michael Jackson com Lei Racista

    Arquivos do FBI revelam tentativa de condenar Michael Jackson com Lei Racista

    Nos confins do arquivo do FBI sobre Michael Jackson, emergem evidências perturbadoras que apontam para uma tentativa  da polícia de Los Angeles de processar a icônica estrela sob a infame Lei Mann. Esta legislação, historicamente utilizada para manchar figuras proeminentes da comunidade negra, foi a mesma empregada contra  Jack Johnson e Chuck Berry.

    A pergunta que ecoa é: por que eles perseguiam Michael Jackson?

    Em 7 de setembro de 1993, o Departamento de Polícia de Los Angeles entrou em contato com o Promotor do Estado, sugerindo uma possível violação federal contra Jackson, acusando-o de sequestrar um menor de idade. A reunião com o FBI e o Promotor Distrital de Los Angeles foi agendada, mas a Promotora dos Estados Unidos, Patricia Donahue, rejeitou a proposta, recusando-se a processar Jackson. A tentativa de aplicar a Lei Mann a Jackson revela uma preocupação profunda com a aplicação seletiva da justiça.

    A Lei Mann, introduzida em 1910 e também conhecida como “Lei de escravidão branca”, permitia que policiais prendessem indivíduos com base na premissa vaga de “comportamento imoral”. Jack Johnson, o primeiro campeão mundial negro de boxe, foi um dos primeiros alvos dessa lei. Johnson foi perseguido e condenado não por crimes reais, mas por desafiar as normas sociais de uma sociedade profundamente racista, exibindo seu sucesso e associando-se com mulheres brancas. A lei foi uma ferramenta poderosa para manter homens negros “em seus lugares”.

    Anos mais tarde, em 1959, a mesma Lei Mann foi utilizada para sabotar a carreira do músico negro Chuck Berry. Berry foi preso por transportar uma garçonete menor de idade, apesar da ausência de qualquer comportamento imoral. Em contraste, contemporâneos brancos como Elvis Presley, que abertamente namorava menores, não enfrentaram tais consequências. Este padrão de aplicação seletiva da lei destaca a natureza inerentemente racista da Lei Mann, que continuou a ser utilizada para oprimir homens negros.

    A decisão de não processar Michael Jackson sob a Lei Mann pode ser vista como um pequeno sinal de progresso. No entanto, a própria tentativa da polícia de Los Angeles de perseguir Jackson, especialmente com a abundância de evidências que sugeriam sua inocência, é profundamente preocupante. A Lei Mann foi repetidamente usada para condenar homens negros por crimes que não cometeram, e o caso de Jackson não foi exceção.

    Mesmo com alguns avanços no sistema legal, a decisão de perseguir Michael Jackson demonstra que as sombras do passado ainda influenciam o presente. Sua absolvição em 13 de junho de 2005 simboliza um passo adiante. Porém, a perseguição contínua pela mídia sublinha uma injustiça racial persistente. A absolvição de Jackson não eliminou a discriminação que ele enfrentou, destacando que a sociedade ainda tem um longo caminho a percorrer na luta contra o racismo.

  • Michael Jackson: O artista que revolucionou a indústria musical

    Michael Jackson: O artista  que revolucionou a indústria musical

    As pessoas têm muita dificuldade em entender o que significa ser pioneiro. Não é ser detentor do recorde, é ser a pessoa que moldou a indústria. Podem chegar outros com números maiores, e inclusive esse é o normal, mas o legado é intacto. Ninguém tira.

    Michael Jackson, sem sombra de dúvida, é um exemplo clássico dessa definição. Em uma era pré-digital, ele não apenas quebrou barreiras, mas redefiniu o próprio conceito de sucesso na música. Seu impacto foi profundo, transcendente e permanece inabalável até os dias de hoje.

    Michael Jackson é o maior artista que já pisou nesta terra, ele que revolucionou TODA a indústria da música. Não se trata apenas de recordes de vendas ou números impressionantes, mas de uma transformação cultural que tocou cada canto do mundo. Quando Jackson lançou “Thriller”, não era apenas um álbum; era um fenômeno global que alterou para sempre a forma como consumimos e experimentamos música. Seus videoclipes se tornaram eventos de grande repercussão, elevando o padrão da produção audiovisual na música.

    Seu artista favorito pode bater vários recordes numéricos (igual qualquer outro), mas o impacto que Michael Jackson teve e tem até hoje, ninguém nunca vai ter. Michael não apenas vendeu milhões de discos; ele inspirou gerações de músicos, dançarinos e artistas visuais. Sua influência se estende além da música, permeando a moda, a dança e até mesmo o ativismo social. Michael era um artista completo, cuja visão e criatividade estabeleceram novos paradigmas na indústria do entretenimento.

    Ele era (e é) conhecido no mundo inteiro; tudo que lançava tinha impacto imediato e duradouro. Em uma época em que discos precisavam ser comprados fisicamente, ele conseguiu a façanha de vender centenas de milhões de álbuns, algo inimaginável na era atual do streaming. Suas turnês mundiais eram verdadeiros eventos culturais, atraindo multidões em cada canto do globo. Michael ergueu várias bandeiras, desde a luta contra o racismo até o apoio a causas humanitárias, utilizando sua plataforma para promover mudanças sociais significativas.

    A mídia, no entanto, o destruía de várias formas. As mesmas forças que ajudaram a elevar sua carreira muitas vezes tentavam derrubá-lo, explorando sua vida pessoal e distorcendo sua imagem pública. Apesar disso, seu legado permanece intacto, um testemunho do seu talento incomparável e do impacto indelével que teve na cultura popular. Michael Jackson não foi apenas um artista; ele foi um pioneiro que moldou e redefiniu a indústria musical para sempre.