Grammy e Recordes de Indicações: Michael Jackson ainda está à frente de Beyoncé
Na sexta-feira (08), enquanto surgia a notícia das 11 indicações ao Grammy de Beyoncé pelo seu álbum no estilo country, “Cowboy Carter”, algumas contas de fãs nas redes sociais proclamaram que ele se tornara “o álbum mais indicado ao Grammy de todos os tempos” e afirmaram que Beyoncé havia superado o recorde estabelecido em 1984 por Michael Jackson com “Thriller”.
Isso era verdade? Não exatamente. Mas, de certa forma, sua conquista foi equivalente à do Rei do Pop.
No mundo às vezes confuso das estatísticas do Grammy, indicações de um artista podem estar espalhadas por múltiplos projetos, e o artista principal de uma música ou álbum não é necessariamente o indicado ao prêmio — os prêmios podem (e frequentemente vão) para colaboradores como compositores, produtores ou engenheiros.
E Beyoncé não é a única artista recente a receber 11 indicações em um ano. Kendrick Lamar conseguiu o mesmo feito nas premiações de 2016, assim como Jon Batiste em 2022 — mas, em ambos os casos, não foi todo o trabalho em um único álbum. (As indicações de Lamar naquele ano, por exemplo, incluíram sua participação como convidado na música “Bad Blood” de Taylor Swift.)
Oficialmente, “Thriller” recebeu um total de 13 indicações quando as nomeações do 26º Grammy foram anunciadas no início de 1984. Michael Jackson foi citado em 11 delas. Das duas restantes, uma foi para Bruce Swedien, o renomado engenheiro do álbum. A outra citava Quincy Jones e James Ingram, os compositores da música “P.Y.T. (Pretty Young Thing)”, indicada para melhor canção de rhythm & blues.
Em um sinal do domínio absoluto de Jackson naquele ano, outras duas músicas de “Thriller” foram indicadas na mesma categoria: “Billie Jean” e “Wanna Be Startin’ Somethin’.” (“Billie Jean”, creditada a Jackson como compositor único, venceu.)
No fim, Michael recebeu sete prêmios por “Thriller”, incluindo álbum do ano e gravação do ano (por “Beat It”). Swedien ganhou melhor gravação de engenharia, não clássica.
Mas isso não foi tudo. Jackson narrou um álbum de trilha sonora para o filme “E.T. o Extraterrestre”, com música de John Williams — o que se tornou um pesadelo legal porque a MCA Records, que lançou o álbum de “E.T.”, não obteve a autorização necessária da gravadora de Jackson, a Epic, para ele participar.
A Epic recusou-se a dar a autorização até que um acordo — isto é, um grande pagamento — fosse alcançado. “Isso durou meses, com advogados corporativos discutindo como só eles sabem fazer”, escreveu Quincy Jones em sua autobiografia, “Q.” Segundo Jones, a Epic recebeu um adiantamento de 500 mil dólares pela permissão, e nem ele nem Jackson receberam um centavo disso. No Grammy de 1984, o álbum de “E.T.” de Jackson ganhou como melhor gravação infantil — seu oitavo troféu da noite.
Assim, Jackson teve mais indicações no total em 1984, embora Beyoncé agora tenha igualado o número de indicações por um único álbum.
No universo do Grammy, porém, muitas vezes há asteriscos. As 12 indicações que Jackson recebeu em 1984 foram o maior número em um único ano para qualquer artista até aquele ponto. Mas em 1997, seu recorde foi igualado por Babyface, o produtor e compositor de R&B. Como isso se compara?
Babyface, que por anos teve um toque de ouro — ele venceu produtor do ano no Grammy quatro vezes, mais do que qualquer outra pessoa — recebeu suas indicações naquele ano por projetos com vários artistas, incluindo Whitney Houston, Toni Braxton, Brandy e Eric Clapton; em algumas categorias, Babyface trabalhou em vários títulos, o que limitou o número de prêmios que ele poderia ter ganhado. Ele terminou a noite com três vitórias.
A Metamorfose de um Gênio: O Incomparável Espetáculo de Michael Jackson
Quando a música soava, o palco deixava de ser apenas um espaço. Era como se alguém acionasse um feixe de energia pura, algo além do entendimento, quase mágico.
Michael Jackson, com seu andar contido e olhar reservado, surgia como um homem comum, discreto, gentil. Mas, no instante em que a primeira nota preenchia o ar, aquele homem modesto se transformava em uma tempestade de carisma e energia. Uma força poderosa se revelava, e o palco se rendia a ele, contagiando todos ao seu redor.
Trabalhar com um artista do porte de Michael Jackson exigia um comprometimento além da admiração pessoal. Na indústria do entretenimento, poucos são os convocados por paixão; a maioria está ali para cumprir um papel específico, formar a engrenagem que permite que o espetáculo aconteça com perfeição. Assim era Peter Blue, o responsável pela iluminação, que, embora nunca tivesse se considerado um fã fervoroso, entendia sua missão com a precisão de um maestro invisível. Seu papel não era adorar o Rei do Pop, mas construir a moldura que o faria brilhar ainda mais, para que cada movimento, cada nota, ecoasse nas mentes e corações do público.
A primeira noite de ensaio foi um batismo de fogo para Blue. Posicionado estrategicamente para ajustar os detalhes técnicos, ele observava o palco a distância. A equipe de produção corria de um lado para o outro, enquanto o ambiente fervilhava de expectativa e concentração.
De repente, ele percebeu a presença de Jackson, que surgia ao lado dos diretores, conversando com dançarinos e técnicos de maneira calma e educada. A aura de Michael era inegável, mas, ainda assim, ele permanecia quase imperceptível, flutuando entre os bastidores como um artista que conhece o peso da própria presença e prefere guardá-la até o momento certo.
Quando todos estavam prontos, Michael Jackson se posicionou sob as luzes, vestido de forma simples. E, ao sinal dos músicos, a mágica começou. Era como se a energia que até então pulsava, contida, nele se libertasse em uma explosão de precisão e potência.
Aquele homem que parecia quase tímido revelava uma confiança absoluta, uma presença grandiosa que preenchia cada centímetro do palco. Movia-se com a leveza de quem conhece o peso da própria lenda, e mesmo os que não eram fãs se rendiam ao espetáculo.
Naquele instante, Blue percebeu que, embora ele mesmo fosse uma pequena peça no vasto quebra-cabeça da produção, seu trabalho se tornava significativo. A iluminação certa, os ângulos precisos, cada detalhe ajudava a criar a atmosfera que transformava o espetáculo em algo transcendental.
Michael não precisava de holofotes para ser notado, mas a sinergia entre o artista e a equipe tornava sua apresentação ainda mais extraordinária. Era como se todos, por um breve momento, compartilhassem do mesmo brilho, da mesma energia criativa que tornava Jackson o Rei do Pop.
Assim, Peter Blue compreendeu que o segredo de trabalhar ao lado de uma lenda não estava em ser um devoto, mas em ter a humildade de reconhecer a grandeza que ultrapassa o ordinário. Ele, como tantos outros na equipe, não precisava ser um fã para perceber a dimensão daquele momento.
Michael Jackson era, antes de tudo, uma força bruta, um fenômeno que desafiava a lógica, que unia e inspirava mesmo os mais céticos. E, naquele instante, todos — técnicos, músicos, dançarinos — eram testemunhas de algo único, algo que jamais poderia ser replicado.
Quando Michael Jackson mudou a história do Grammy
Foi uma noite histórica que poderia facilmente ter sido gravada em um videoclipe grandioso. No centro do palco, Michael Jackson reinava absoluto, e as maiores estrelas da música pareciam figurantes em sua celebração pessoal.
O público explodiu em aplausos ensurdecedores, chamando-o de volta ao palco repetidas vezes, como se o próprio espetáculo não pudesse prosseguir sem a presença do Rei do Pop. Aquela noite, com a entrega recorde de oito Grammys, não pertencia a mais ninguém. Michael não apenas conquistava prêmios, ele arrebatava o espírito da audiência.
Cada menção ao nome de Michael disparava um entusiasmo quase palpável, um fervor que ecoava entre as galerias e sacudia a plateia. Nos telões, sua imagem projetada parecia adquirir uma presença divina, iluminando o recinto com uma aura inigualável. Era como se o tempo parasse a cada aparição sua.
O que era para ser uma cerimônia de premiação coletiva tornou-se uma celebração de um homem só, e todos sabiam disso, exceto talvez o próprio Michael, que parecia alheio ao frisson à sua volta.
Nos bastidores, um momento peculiar revelou mais uma faceta do artista. A imprensa, ansiosa por um comentário, perguntou qual era sua música favorita. “My Favorite Things“, de Julie Andrews, respondeu ele prontamente, sem a mínima hesitação. A princípio, a resposta suscitou risadas. Afinal, esperava-se que sua favorita fosse uma canção que refletisse seu próprio legado. Mas Michael não estava interessado em satisfazer expectativas alheias; sua resposta era verdadeira.
Ao perceberem a seriedade de sua declaração, os repórteres foram tomados por um breve silêncio, um constrangimento reverente. Michael, contudo, não deu importância. Caminhando pelos corredores, deixou escapar notas da melodia, cantando como se estivesse em um lugar só seu. Esse momento era uma janela para o homem por trás do mito — um artista que buscava a simplicidade em meio ao turbilhão, em harmonia com as “coisas favoritas” que o faziam feliz.
Aquela noite provou que Michael Jackson não era apenas o maior artista de sua época; ele era um ser à parte, que flutuava acima das convenções e criava seu próprio universo. Em um evento que deveria celebrar a música como um todo, Michael personificou a essência do que significa ser uma lenda.
Grammy, Racismo e Michael Jackson
O Grammy, o prêmio mais cobiçado da indústria musical, sempre foi sinônimo de excelência. Mas, por trás da fachada de glamour, está uma verdade desconcertante: uma história de racismo que permeia suas decisões, prejudicando artistas negros, mesmo aqueles que alcançam marcos inigualáveis.
O que dizer do lendário Jackson 5, que com seu sucesso avassalador, nunca ganhou um Grammy sequer?
Esse é apenas o começo de um longo e problemático histórico da premiação.
Em 1979, Michael Jackson lançou Off The Wall, um álbum que, para muitos, era a confirmação de seu talento único. Com sucessos como “Don’t Stop ‘Til You Get Enough” e “Rock With You“, Jackson dominou as paradas e marcou um recorde inédito: o álbum de um artista negro mais vendido até então. Esperava-se que o Grammy de Melhor Álbum fosse uma consagração natural para Michael. No entanto, o reconhecimento veio de forma limitada: apenas um Grammy de Melhor Performance Vocal de R&B.
Frustrado, Michael decidiu provar a força de sua música de uma maneira que ninguém pudesse ignorar. Assim nasceu Thriller – um álbum que explodiu a indústria, redefiniu padrões e conquistou o mundo.
Com recordes de vendas e aclamação, Thriller é até hoje o álbum mais vendido da história, e, em 1984, Michael foi finalmente reconhecido, levando para casa um recorde de oito Grammys. Mas essa vitória parecia refletir mais a inevitabilidade do seu sucesso do que um reconhecimento sincero da premiação. Ao longo da carreira, Michael conquistou 13 Grammys, mas essa marca reflete apenas parte de suas contribuições à música e à cultura.
No entanto, o Grammy não estava disposto a conceder vitórias a Michael sem resistência. Em 1988, após o sucesso do álbum Bad, que bateu recordes ao emplacar cinco singles consecutivos no topo das paradas, Jackson recebeu cinco indicações ao Grammy, mas não levou nenhum prêmio. Em 1989, ele ganhou apenas um Grammy pelo videoclipe “Leave Me Alone” – uma compensação aquém de sua contribuição artística.
O resultado desse desprezo? Michael decidiu se distanciar das premiações, retornando apenas em 1993, quando recebeu o prêmio de Artista Lenda.
Mesmo com a honraria de 1993, o Grammy continuou a ignorar feitos extraordinários de Michael. Clássicos como “Earth Song” foram desprezados, apesar de seu impacto global e relevância. Thriller, mesmo décadas após seu lançamento, permanece invencível nas paradas de vendas, mas o Grammy pouco fez para enaltecer essa marca histórica. A razão? A suposta “agenda” que impede que artistas negros tenham seu trabalho verdadeiramente celebrado e reconhecido, uma postura sistemática que coloca em questão a legitimidade da premiação.
Esse histórico faz do Grammy uma premiação de valor ambíguo. Muitos artistas boicotados pela academia recebem o reconhecimento público que a premiação recusa a conceder, elevando o interesse e a relevância do evento.
A supremacia branca, por trás dessas escolhas, pode até ter retardado o reconhecimento pleno de Michael Jackson, mas a verdade sobre seu talento continua inabalável, ressoando para sempre como um testemunho do poder da sua música – com ou sem um Grammy para legitimar seu legado.
Michael Jackson: O Essencial
A palavra “essencial” quase perde sua força quando pensamos em Michael Jackson, o eterno Rei do Pop. Ele não foi apenas um astro da música, mas um ícone cultural que atravessou gerações e continentes, derrubando fronteiras e estabelecendo um novo conceito de arte e entretenimento.
Michael era a essência da inovação, alguém que não apenas sonhava, mas vivia intensamente cada nota, cada dança, cada olhar lançado ao público. Ele fazia o impossível parecer fácil e, com isso, nos fazia acreditar no inacreditável.
Desde muito jovem, Michael carregou nos ombros o peso de ser um prodígio. Com sua voz única e presença inesquecível, ele conquistou o mundo e se tornou a imagem de uma época. Mas, mesmo no auge do sucesso, ele nunca se acomodou. Cada álbum, cada performance, cada videoclipe foi uma obra prima cuidadosamente criada para transcender o comum.
Para ele, o palco era sagrado, e seu público merecia sempre algo que fosse além do esperado. Ele nos dava mais do que música; nos oferecia uma experiência, um portal para um universo onde a arte era a língua universal.
Sua dança era um espetáculo à parte — fluida, original e inesquecível. Michael Jackson fez com que movimentos se tornassem tão icônicos quanto suas músicas. Passos como o moonwalk, o giro, os saltos precisos se tornaram uma assinatura, uma marca que ainda hoje inspira milhões de pessoas ao redor do mundo.
Mas ele dançava com a alma, e isso era o que o diferenciava. Cada movimento carregava uma verdade, uma mensagem que transcendia a própria técnica e falava diretamente ao coração de quem assistia.
Michael também foi uma voz para os que não tinham voz. Em suas canções, ele abordava temas profundos e sensíveis, como a paz, a igualdade e o amor pelo próximo. Canções como “Man in the Mirror” e “Heal the World” ecoaram como gritos de consciência e compaixão, fazendo com que milhões refletissem sobre o mundo em que viviam.
Ele usava seu talento para inspirar e tocar as pessoas em sua essência, mostrando que a música podia, sim, ser uma ferramenta de mudança.
Mas, para além do artista, havia o homem. Um ser humano que buscava paz em meio ao caos, que encontrava consolo na simplicidade e nos momentos com sua família. Michael era sensível, generoso e de uma humildade que muitos desconhecem.
Ele tinha o peso de uma carreira grandiosa e, ao mesmo tempo, a vulnerabilidade de quem se dedicava de corpo e alma a cada apresentação. Essa dualidade fazia dele alguém ainda mais especial, alguém que, mesmo sendo um gigante, era profundamente humano.
Michael Jackson não foi apenas uma figura passageira; ele foi e sempre será uma lenda, um símbolo de que o talento verdadeiro nunca morre.
Sua música, sua dança, sua alma deixaram uma marca eterna na história e no coração de todos que o conheceram e admiraram. Ele redefiniu o que significa ser “essencial” e continua, até hoje, sendo uma fonte de inspiração, lembrando-nos de que o impossível é apenas o começo quando temos coragem, paixão e amor pelo que fazemos.
O Retorno do Rei: “Thriller” de Michael Jackson conquista o topo das paradas após quatro décadas
Poucas músicas na história da música popular possuem o impacto cultural e artístico de “Thriller”. Lançada por Michael Jackson em 1982, a canção e o videoclipe redefiniram o conceito de música visual e consolidaram Michael como o Rei do Pop.
Mesmo após quatro décadas de seu lançamento, “Thriller” continua a cativar e inspirar gerações, um feito raro em uma indústria tão volátil e de consumo rápido. E agora, a canção conquista um marco histórico: pela primeira vez desde que foi criada a parada Hot R&B Songs da Billboard, “Thriller” atinge o cobiçado primeiro lugar, renovando o reconhecimento ao imortal legado de Michael Jackson.
A notícia é mais do que uma simples curiosidade nas paradas musicais; é um lembrete poderoso de como Jackson influenciou a indústria e o próprio som do R&B. Em um tempo onde músicas vêm e vão, ver “Thriller” reemergir como um gigante nas paradas atuais é testemunhar o triunfo de um clássico.
Sua sonoridade inigualável, o toque sombrio e ousado, e a estética audiovisual que foi revolucionária na época — com o icônico videoclipe que ainda permanece no imaginário coletivo — provam que Michael Jackson não era apenas um artista do seu tempo, mas um visionário que parecia antecipar o que o mundo ainda desejaria ouvir e ver.
Este fenômeno de popularidade atual destaca algo que transcende o próprio hit: a resistência de “Thriller” diante das mudanças no cenário musical. Os jovens de hoje, que cresceram em uma era de música digital e streaming, ainda encontram em “Thriller” algo que parece autêntico e inovador, como se fosse lançado ontem. É como se Michael Jackson, com sua maestria e carisma inigualáveis, tivesse plantado uma semente que continuaria a florescer e encantar novas audiências.
O retorno de “Thriller” ao primeiro lugar nos lembra da magia indestrutível que o Rei do Pop trouxe ao mundo da música e da dança.
‘Cause this is thriller, thriller night
Conheça os motivos que levaram ao adiamento do filme de Michael Jackson para Outubro de 2025
A espera acabou – quase. Marcado agora para estrear em 3 de outubro de 2025, o filme sobre Michael Jackson já é uma das produções mais aguardadas. A vida e o legado de um dos maiores ícones da cultura pop finalmente ganharão as telas de cinema numa cinebiografia que promete emocionar e revelar camadas até então inexploradas do artista.
Inicialmente prevista para abril, a estreia foi estrategicamente adiada pela Lionsgate, movendo o filme para uma época de máxima visibilidade, com os olhares do mundo do entretenimento voltados às premiações mais prestigiadas, como o cobiçado Oscar. A decisão ressalta a ambição do projeto de ser muito mais do que um filme – mas uma experiência cinematográfica digna das principais estatuetas.
Com um orçamento impressionante de 155 milhões de dólares, a Universal Pictures assume a distribuição internacional da cinebiografia já prepara uma campanha de marketing monumental, buscando envolver públicos em todos os cantos do planeta. Desde os cartazes até as maiores telas, a promessa é de um lançamento grandioso, refletindo a imensidão do Rei do Pop e a marca que ele deixou.
A escolha do mês de outubro não é apenas estratégica para atrair os holofotes das premiações. Esse período tem um peso simbólico para a carreira de Michael Jackson: outubro é o mês em que o sucesso de “Thriller” costuma ressurgir de forma avassaladora, impulsionado pela proximidade com o Halloween. Com seu icônico videoclipe, que até hoje encanta, “Thriller” virou sinônimo de Halloween, criando uma conexão eterna entre Jackson e a temporada de terror.
Michael Jackson, cuja música e legado atravessam gerações, merece uma cinebiografia à altura de sua influência e impacto cultural. Este projeto ambicioso não é apenas uma forma de contar a história do homem por trás do brilho e do mistério, mas um reencontro com o artista que ainda inspira e provoca – um gênio incomparável e controverso, que transformou a música, o entretenimento e a indústria audiovisual com suas ideias e performances visionárias.
Para dar vida ao Rei do Pop, o escolhido foi ninguém menos que Jaafar Jackson, sobrinho de Michael Jackson e filho de Jermaine Jackson, seu irmão mais velho. Com uma voz e presença cênica que remetem ao tio, Jaafar carrega consigo a responsabilidade de representar uma das figuras mais emblemáticas da música mundial.
A escolha tem empolgado os fãs, que veem no talento natural do jovem Jackson uma rara autenticidade para reviver o carisma e o magnetismo de Michael. Jaafar, que cresceu sob a influência direta de seu tio e herdou traços únicos do estilo musical dos Jackson, promete honrar o legado de seu ídolo familiar com uma performance genuína.
Este filme surge, portanto, não como uma obra qualquer, mas como um tributo à altura de sua genialidade e um convite para uma nova geração conhecer o verdadeiro Michael.
O mundo se prepara para reencontrar Michael Jackson, desta vez sob os refletores de uma produção hollywoodiana que visa mostrar não apenas sua ascensão meteórica e o estrelato global, mas também o lado humano e enigmático que poucos puderam conhecer. Fãs, críticos e curiosos contarão os dias até outubro de 2025, quando a história do homem que mudou o show business para sempre iluminará as telas do mundo.
Lionsgate adia lançamento de Cinebiografia de Michael Jackson para Outubro de 2025
A cinebiografia de Michael Jackson, intitulada simplesmente Michael, ganhou uma nova data de estreia: 3 de outubro de 2025. A Lionsgate decidiu adiar o lançamento, permitindo que o filme chegue aos cinemas numa temporada de grande visibilidade, ao final do ano, quando o mundo do cinema está focado nas premiações mais cobiçadas. A Universal Pictures ficará a cargo da distribuição no mercado internacional, ampliando o alcance da produção para todos os cantos do planeta.
Por trás dessa decisão, está o desejo de garantir que Michael tenha o impacto que um filme de tal magnitude merece. A história do Rei do Pop, que revolucionou a música e a cultura pop, chegará ao público numa época que, historicamente, dá destaque a produções com ambições de grande reconhecimento.
As expectativas são altíssimas: o longa é aguardado não só pelos fãs incondicionais de Michael Jackson, mas também por aqueles que admiram histórias que transcendem gerações e continuam a inspirar multidões.
Jaafar Jackson, sobrinho de Michael, será o rosto e a alma dessa narrativa. Ele, que traz o DNA artístico dos Jackson e uma presença que remete ao icônico cantor, fará sua estreia no cinema com um desafio que mistura paixão familiar e responsabilidade artística. A escolha de Jaafar promete trazer uma autenticidade rara à interpretação, já que ele conhece de perto o legado do tio, o peso da fama e a profundidade emocional de uma figura que, até hoje, é lembrada e respeitada em todos os continentes.
Com a nova data, Michael tem agora uma janela de lançamento ideal para conquistar público e crítica, abrindo espaço para que a vida e a obra de Michael Jackson sejam redescobertas sob um novo olhar.
Em outubro de 2025, a lenda ganha forma nas telas — e promete iluminar, com o brilho de seu protagonista, o cenário das premiações e os corações dos fãs.
Halloween sem Thriller? Impossível! O clássico de Michael Jackson retorna à Billboard
Há décadas, “Thriller” reinventa o Halloween. O icônico single de Michael Jackson, lançado em 1982, não só redefiniu o que um videoclipe poderia ser, mas também marcou a cultura pop com seu ritmo inesquecível e sua estética de arrepiar.
Não é à toa que, nesta semana, ele voltou a ocupar um lugar de destaque na Billboard Hot 100, subindo ao posto #20, uma prova de que, mesmo 40 anos após seu lançamento, “Thriller” ainda encanta e assombra as novas gerações com seu irresistível chamado para o sobrenatural.
Surpreendentemente, apesar de ser um dos maiores sucessos de Michael Jackson, “Thriller” nunca chegou ao topo da Billboard Hot 100. É difícil acreditar que um clássico tão marcante nunca ocupou o primeiro lugar.
O fenômeno talvez se explique pela estrutura da época: o single foi lançado em janeiro, fora da temporada de Halloween, o que pode ter influenciado seu desempenho inicial. Ainda assim, “Thriller” provou que seu impacto vai além das posições nas paradas — é uma verdadeira celebração da cultura do terror que atravessa fronteiras, gerações e eras musicais.
A cada novo outono no hemisfério norte, a canção ressurge, trazendo consigo a mesma energia enigmática e arrepiante que conquistou o mundo na década de 80. É como se, ano após ano, as primeiras notas de “Thriller” convocassem uma legião de fãs, sedentos por reviver o clímax do videoclipe, aquele momento em que o “Rei do Pop” se transforma no ícone do Halloween. Essa ascensão anual nas paradas musicais não é apenas um reflexo da nostalgia; é um testemunho do poder de Michael Jackson em criar obras intemporais.
A Ascensão e a Rejeição: Quincy, Michael Jackson e a Eternidade do Pop
Michael Jackson e Quincy Jones: juntos, revolucionaram a música pop e criaram clássicos imortais. Os álbuns Off The Wall, Thriller e Bad não são apenas coleções de músicas; são testemunhos de uma era e símbolos da genialidade colaborativa.
Ao lado de Quincy, Michael explorou e expandiu os limites do gênero, lançando canções que moldariam a cultura e o som de toda uma geração. Milhões de álbuns vendidos e hits como “Billie Jean” e “Beat It” continuam a ecoar e resistem ao tempo, consolidando essa parceria no hall da fama do pop.
No entanto, após Bad, Michael decidiu trilhar um novo caminho. Ele queria um projeto independente, onde pudesse se aventurar e explorar novos horizontes criativos por conta própria. Assim, nasceu Dangerous, um álbum em que Michael não só liderou a produção como explorou temas e sonoridades inovadoras, mostrando que sua visão artística ia muito além do que havia realizado antes.
Mesmo assim, havia uma pessoa cuja opinião era fundamental: Quincy Jones. Com uma cópia de Dangerous em mãos, Michael fez questão de visitar seu antigo parceiro e pedir sua aprovação.
Quincy, com olhos de mestre e ouvidos apurados, declarou que o álbum era uma obra-prima, e assim, Michael lançou um trabalho que, em números, superou até mesmo o sucesso de Bad.
Contudo, o sucesso de Michael sem seu mentor parecia ter um efeito inesperado. Enquanto Dangerous triunfava, a relação com Quincy começava a esfriar. Para o público, era incompreensível ver uma parceria tão icônica se distanciar. Quincy, um dos maiores produtores da música, parecia relutante em aceitar que Michael pudesse caminhar sozinho e alcançar ainda mais sucesso.
Em entrevistas, Jones insinuava que o rei do pop teria “roubado” ideias de outros artistas, alimentando rumores que manchavam a reputação daquele que fora seu maior pupilo.
Algo ainda mais desconcertante era o hábito de Quincy em autografar suas fotografias conjuntas rabiscando exatamente em cima do rosto de Michael Jackson, como se estivesse apagando simbolicamente a imagem do artista que ajudara a transformar em um ícone.
Com o passar dos anos, as declarações de Quincy tornaram-se mais contundentes. Ele se aliou a críticos de Michael, incluindo figuras que atacaram o astro com veemência, como Oprah Winfrey. Muitos acreditam que essa postura de Quincy é uma tentativa de reescrever sua própria versão da história e desafiar o legado de Michael.
Ainda assim, o público continua a reconhecer o valor da obra de Michael e sua habilidade inigualável de criar músicas que transcendem gerações, independentemente de quem estava ao seu lado.
O que resta para os fãs é a música e a memória de uma parceria insubstituível, cujas composições ecoam como um diálogo entre dois gigantes. Michael Jackson, com ou sem Quincy Jones, provou que seu talento era singular e sua influência, inextinguível. E enquanto houver som, sua obra continuará a soar como uma eterna celebração ao legado de um gênio.